quinta-feira, 31 de maio de 2012

NELSON AYRES




César Camargo Mariano e Nelson Ayres - April Child ( Moacir Santos ) - por volta de 1989 / 1990


Muito conhecido como regente da Orquestra Jazz Sinfônica, Nelson Ayres também é unanimente considerado um dos maiores pianistas brasileiros, intimamente ligado ao movimento cultural de Jundiaí.
Apesar de sua postura sempre discreta, o pianista, arranjador e compositor Nelson Ayres é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador. Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo o nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque. Nos Estados Unidos tocou e gravou com Airto Moreira e Flora Purim, Astrud Gilberto no auge de seu sucesso, Ron Carter, Walter Booker e outros músicos de peso. Foi também figura de destaque nos dois legendários Festivais de Jazz São Paulo/Montreux, apresentando-se ao lado de Benny Carter, Dizzy Gillespie e Toots Thielemans.

Composições de Nelson Ayres foram gravadas por Monica Salmaso, César Camargo Mariano, Milton Nascimento, Herbie Mann, Renato Braz, Kenny Kotwick, Joyce, Ivan Lins, Marlui Miranda, e até pelo cantor romântico Daniel, entre outros. Suas composições de musica eruditas têm sido executadas por orquestras, solistas e grupos de câmara em todo o mundo, como a Orquestra Sinfônica de Jerusalém, New York Symphony Brass Quintet, Ahn Trio, Henry Bok e Julliard Brass Quintet.
Foi comissionado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, para compor seu Concerto para Percussão e Orquestra, indicado para o Grammy Latino 2011 como melhor CD de música clássica.

 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

JOGOS DE MÚSICA

Jogos de música

JOGOS DE MÚSICA


RITMO MUSICAL (JOGO)

Ritmo musical
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Ritmo musical
Dificuldade: +7 anos
Neste divertido jogo você pode demonstrar suas habilidades de dança ao ritmo da música. Você tem que mover o coração do mouse na direção das aduelas, e clique em cada vez que recebe uma nota. Se o pessoal é tingido de várias cores, mantenha o botão pressionado o tempo todo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

MUDANÇAS X MÙSICA

     Existem momentos na vida que mudanças são necessárias, mesmo você não entendendo o porquê...
     Acredito que na vida de algumas pessoas isso aconteça com maior assiduidade do que para outras.
     Mudanças nos tiram do estado de acomodação que acaba sendo nocivo para nosso crescimento em vários aspectos. Se por um lado a estabilidade nos dá segurança, por outro nos acomoda; pesando os dois lados acredito que se desejamos estar em movimento constante e em crescimento contínuo, é necessário mudanças, pois a vida não é estática. Assim sendo, podemos  fazer um paralelo com a música...
     A música não é estática, é movimento..ela se movimenta, nos movimenta, nos motiva e emociona. Não existe melhor terapia do que a música, ela faz parte de nossa vida, faz parte do nosso ser totalmente, ela nos dá saúde, porque ativa hormônios cerebrais que nos causam bem estar. Ficamos felizes quando ouvimos determinada música que nos faz lembrar algo bom, em outros momentos ficamos tristes se ouvimos outra música que nos faz lembrar alguém ou algum momento.... A música mexe com nossas emoções, quer sejam boas ou nem tanto.... Porisso precisamos ter discernimento quanto ao tipo de música que devemos ouvir, pois ela nos causará reações boas ou ruins.
     Lembro de meus filhos ainda bebês, como ficavam calmos quando ouviam uma música suave, paravam de chorar, ficavam ouvindo, relaxavam e dormiam.
    Minha terapia para relaxar é sentar ao piano e tocar ininterruptamente 2 a 3 horas de piano,variadas músicas que aprecio e ao final de minha sessão terapêutica estou renovada.
    A música ativa as funções cerebrais, estimulando os dois lados do cérebro e melhorando os  resultados do estudante em outras disciplinas.
    Se a música fosse  disciplina obrigatória na grade curricular, os resultados seriam positivos  na vida do estudante, sentido em todas as áreas.

domingo, 27 de maio de 2012

ROBÔ LEGO TOCANDO PIANO

Medley de várias músicas conhecidas, tocadas por um robô inteligente feito por peças de LEGO.
Com LEGO MINDSTORMS NXT é possível montar robôs e programá-los para que executem o que você deseja. Use sua criatividade!

ROBÔS TOCANDO PIANO

New invention!!!
Autor -Jeacker Shauw
Música - Dream Wedding



Música - Romeo e Juliet



                                    

PIANO DE ORIGAMI

Faça você um piano com a arte origami. É muito legal!!!
Escolha o papel de origami da cor de sua preferência...e mãos à obra!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ENSINO DA MÚSICA

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o ensino da música tem por objetivos gerais abrir espaço para que os alunos possam se expressar e se comunicar através dela, bem como promover experiências de apreciação e abordagem em seus vários contextos culturais e históricos. Sabendo disso explicaremos como se dá cada objetivo e a metodologia que o professor deve utilizar, para esta última destacamos atividades que achamos relevantes diante do estudo proposto.


Objetivos

O primeiro objetivo, como anteriormente citado, é a comunicação e a expressão pela música que se dão através da interpretação, improvisação e composição. O professor deve utilizar como metodologia atividades que favoreçam esse processo. Tais como, trazer para sala de aula interpretações de musicas já existentes, para que os alunos possam vivenciar o processo de expressão individual e grupal, não se esquecendo de fazer conexões com a localidade e a identidade cultural dos alunos, permitindo-lhes também improvisar, compor, observar e analisar suas estratégias e de seus colegas nas atividades de produção.
O segundo objetivo é a apreciação da música que se dá pela escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical. O professor deve, por exemplo, promover uma discussão e um levantamento de critérios sobre a possibilidade de determinadas produções sonoras serem ou não músicas, para que a partir daí ele possa explicar as linguagens musicais; dar espaço para que os alunos possam escutar diversos estilos de música e pedir que eles percebam as características expressivas e de intencionalidade dos compositores e intérpretes dessas músicas.
O terceiro objetivo é a abordagem da música em vários contextos culturais e históricos que se dá através da expressão musical de vários povos em diferentes épocas.

Metodologia

A metodologia que o professor pode utilizar é trazer para sala de aula diferentes músicas e a partir delas instigar a curiosidade dos alunos indagando-os sobre a que cultura elas pertencem e a partir daí traçar as suas características. Assim como, deve ser incentivada e motivada a criatividade dos alunos no ato da elaboração e interpretação por meio da música ou de outra manifestação artística.
Então, após o estudo desses objetivos concluímos que eles abrangem de forma eficiente os aspectos que devem ser abordados em sala de aula, já que envolvem tanto a teoria, como a prática e contexto, promovendo um estudo mais completo sobre a música.
Bibliografia:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: arte/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
(Fonte:http://www.infoescola.com/pedagogia/ensino-da-musica/)

terça-feira, 22 de maio de 2012

AOS MEUS ALUNOS...COM AMOR!

Esse momento "relex", depois de um dia de muitas aulas, é único... Gosto de fazer uma análise de cada aula, o que poderia ter sido melhor.. gosto de tirar todas as dúvidas de meus alunos, por menores que sejam. Cada aluno tem seu jeito único de aprender e precisamos conhece-lo profundamente para encontrar o melhor "caminho" de aprendizado, o que no estudo instrumental é um grande privilégio para o professor, pois as aulas são individuais.
Tenho alunos das mais variadas idades, crianças, jovens e adultos. Alguns estão iniciando o estudo de piano e é muito bom ver o desenvolvimento de cada um...Confesso que hoje foi um dia surpreendente, porisso estou muito feliz. Espero transmitir o melhor para meus alunos, pois é o que mais gosto de fazer. E essa satisfação é a melhor realização da vida de um professor.Obrigada a todos vocês queridos alunos! Um grande abraço a cada um de vocês!



segunda-feira, 21 de maio de 2012

MAÍRA FREITAS




"Acho possível conciliar o  piano erudito e o popular. Pra mim é difícil definir a fronteira de onde acaba o erudito e começa o popular. A música sempre foi uma mistura de tudo, o que acontece é que ainda tem quem goste de rotulá-la e dividi-la em grupos. Posso muito bem tocar Bach, Chopin e Tom Jobim; passar pelo choro; tocar um samba e fechar com um baião. Villa-Lobos vivia nas rodas de choro. Tom Jobim foi um grande orquestrador. O impressionismo está na Bossa Nova. [Béla] Bartok se inspirou nas canções búlgaras. Muitos compositores antigos buscaram suas fontes na música popular e vice-versa. Tudo está misturado, ainda mais no Brasil. Pra que rotular? Sou uma mistura de raças, cores, gostos, credos, tudo. Dividir a música seria como dividir eu mesma em duas partes. Sou o resultado de tudo o que já ouvi e minha música também. Se é bonito eu toco, não importa de onde veio. Desenvolvi a minha técnica justamente para poder me aventurar por vários estilos, sem medo".(Maíra Freitas)

domingo, 20 de maio de 2012

FRÉDÉRIC CHOPIN

A obra de Frédéric Chopin é essencialmente pianística. Entre suas primeiras realizações está o Concerto para piano em fá menor Op. 11 (1829) e o Concerto para piano em si menor Op. 21 (1830). Compôs, mais tarde, os Lieder poloneses (17), sobre temas folclóricos de sua terra natal.
Mas Frédéric Chopin compreendeu que a sua imaginação poética só necessitava de um único meio de expressão para se expandir. Para o piano criou um estilo peculiar, de nervosa oscilação rítmica pelo uso insistente do tempo rubato. Na sua obra para piano solo há peças de difusa fantasia poética, peças de vibração passional, exercícios de desafio à técnica pianística e até, em alguns, mero virtuosismo, que se deve talvez à influência de seu próprio virtuosismo no teclado.
Entre as coleções de peças breves de Frédéric Chopin destacam-se os Estudos Op. 10 (1833) e os Estudos Op. 25 (1836). A influência visível é a de J.S.Bach, seu músico preferido, e da melodia de Bellini. Trata-se de peças técnicas, com o propósito definido de resolver problemas de teclado. Nem por isso se eximem de um indefinível halo poético, como o Estudo n.º 3 em mi maior Op. 10, ou da nota passional o Estudo n.º 12 em dó menor Op. 10 - Revolucionário. A segunda coleção Op. 25, reflete um amadurecimento maior, com invenções harmônicas mais complexas. Outra coleção valiosa são os Prelúdios Op. 28 (1839), mais breves, mais esboçados, embora alguns sejam tão elaborados quanto os Estudos. Dos Noturnos, há diversas coleções (Op. 9, Op. 15, Op. 27, Op. 48, Op. 62). São peças etéreas, muito menos definidas. Assim como as Valsas (14), de várias épocas, são forçosamente mais fáceis, mais ligeiras.
Entre as peças de caráter nacionalístico estão as Mazurcas e as Polonesas, entre as quais se destaca a Polonesa Op. 40 - Militar. São obras de ritmos eslavos, embora afrancesados. Mais íntimas são as Baladas (4), que estão entre as peças mais extensas. São obras escritas entre 1830 e 1843, das quais a última, a Balada n.º 4 em fá menor, está entre as maiores obras de Frédéric Chopin.
Também na mesma quantidade são os Scherzos (4) (1830-1843), nos quais nada transparece do romantismo melancólico: são peças cáusticas, de elaboração difícil, que muito exigem dos intérpretes.
Finalmente é preciso citar, entre as peças isoladas de Frédéric Chopin, a Barcarola em fá sustenido maior Op. 60 (1846), que pode ser considerada como o maior dos noturnos de Frédéric Chopin, e a grande Fantasia em fá menor Op. 49 (1842), que alguns consideram a sua obra-prima, só rivalizando com esta a maior de suas três sonatas, a Sonata para piano em si bemol menor Op. 35 (1839), que inclui a famosa Marcha fúnebre. Essas obras são os títulos máximos de Frédéric Chopin.
Mas são as únicas, numa obra breve e singular, que contribuíram para o enriquecimento da linguagem musical.
Sem Frédéric Chopin, grande parte da literatura pianística posterior (Schumann, Debussy, Ravel) não seria explicável. Seus arabescos cromáticos e explorações harmônicas foram, para isso, decisivos.
 (www.classicos.hpg.ig.com.br)
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/chopin/chopin-6.php#ixzz1vRDk5DMO

Polonaise Militaire, opus 40 n°1
Piano - Victor Goldberg

UM PASSEIO ENTRE PIANO ERUDITO E POPULAR


Por Felipe Candido
Foto: Joaquim Nabuco


Maíra Freitas nasceu rodeada de música, em uma casa onde todo mundo é bamba, tendo por mestre seu pai, Martinho da Vila. Porém, desde cedo começou a trilhar sua trajetória por outros caminhos; e o piano foi o ponto de partida. Foi dessa maneira que a música erudita entrou em sua história, e Maíra decidiu se aprofundar nesse universo, buscando uma formação específica, nos estudos em conservatório até chegar à Universidade. Ela desenvolveu uma promissora carreira como concertista erudita, apresentando-se em diversos países. No entanto, a música popular nunca se separou dela. Passou a incluir choros nos seus recitais. Até que um dia, Martinho da Vila a ouviu em uma apresentação e a convidou para participar de seu CD, Porta da Cidade (Biscoito Fino), em homenagem a Noel Rosa, em 2010. Agora, Maíra lança seu primeiro álbum, homônimo, também pela Bicoito Fino, com repertório focado em canções populares.
É possível conciliar o erudito com o popular? Você acredita que haja uma fronteira entre essas duas manifestações musicais?


Maíra Freitas. Acho possível conciliar. Pra mim é difícil definir a fronteira de onde acaba o erudito e começa o popular. A música sempre foi uma mistura de tudo, o que acontece é que ainda tem quem goste de rotulá-la e dividi-la em grupos. Posso muito bem tocar Bach, Chopin e Tom Jobim; passar pelo choro; tocar um samba e fechar com um baião. Villa-Lobos vivia nas rodas de choro. Tom Jobim foi um grande orquestrador. O impressionismo está na Bossa Nova. [Béla] Bartok se inspirou nas canções búlgaras. Muitos compositores antigos buscaram suas fontes na música popular e vice-versa. Tudo está misturado, ainda mais no Brasil. Pra que rotular? Sou uma mistura de raças, cores, gostos, credos, tudo. Dividir a música seria como dividir eu mesma em duas partes. Sou o resultado de tudo o que já ouvi e minha música também. Se é bonito eu toco, não importa de onde veio. Desenvolvi a minha técnica justamente para poder me aventurar por vários estilos, sem medo.
Qual a influência que a música popular tem em seu trabalho erudito? E o inverso?


Maíra Freitas. É difícil medir com precisão essa relação. Nasci rodeada de música, ela é parte da minha vida, parte de mim. Minha experiência com a música erudita influenciou minhas escolhas no popular e vice-versa. Acredito que são apenas abordagens diferentes, mas estamos falando de música, acima de tudo. Acho que o meu disco reflete bem esses meus dois lados: é um disco bem popular, mas o meu piano imprime essa grande influência erudita.
Como foi o processo de gravação do CD?


Maíra Freitas. Foi muito divertido. Adorei gravar, fiquei muito a vontade no estúdio da Biscoito Fino, estava em ótimas mãos. Gostei tanto que quando acabou, deu vontade de fazer outro (risos). Gravamos durante um mês, o processo foi bem rápido, e fizemos a maioria das músicas ao vivo, com os músicos tocando junto comigo e a voz valendo. Refizemos poucas coisas. A Mart'nalia foi fundamental no processo. Fomos escolhendo as músicas, mas acabamos gravando duas que não estavam programadas. Trabalhei com alguns músicos amigos meus e a Martnalia escolheu outros. Trabalhamos com 3 arranjadores: Rildo Hora, Cristovão Bastos e Artur Maia. Os outros arranjos eu mesma fiz. Foi como estar em casa, em família. Amigos músicos, pessoas que admiro, família cantando junta, até meu namorado entrou na historia. Tive a honra de gravar com Wilson das Neves que, quando eu era bem pequena, me deu um metrônomo e falou: "aprende a tocar logo pra tocar comigo". Tocamos e foi bem bacana.
Quais são os convidados do disco?


Maíra Freitas. Tem a participação da Joyce na música "Monsieur Binot", que fizemos só voz e violão. Tem a participação do meu pai em "Disritmia" (piano e voz) e do meu amigo Qinho em "As Voltas", cantando e tocando guitarra.

O INÍCIO


Você estuda piano desde os 7 anos de idade. Por que este instrumento?

Maíra Freitas. Difícil dizer. Sempre gostei de tocar piano, não tenho memória do tempo em que eu não tocava. Pra mim, é como se eu sempre tivesse tocado piano. Na verdade, não sei como o descobri, só sei que sou apaixonada pelo meu instrumento. Minha mãe conta que pedi ainda pequena pra ter aulas de piano, mas realmente não me lembro disso.

Quando começou a cantar?



Maíra Freitas. É engraçado, porque eu sempre cantei. Desde pequena, como quase todas as pessoas, gosto muito de cantar, me faz bem, me sinto feliz. Mas nunca tinha me imaginado cantora. Estudei solfejo, cantei em diversos corais e também regi coros infantis. O canto também faz parte do meu estudo de piano, gosto de cantar as passagens complicadas ou as vozes em uma fuga de Bach. Sempre cantei em festas com os amigos, até que um dia meu pai me ouviu cantar num recital e me convidou para gravar uma faixa como cantora em um disco seu.

Como foi a experiência de ter participado no CD Poeta da Cidade?

Maíra Freitas. Foi uma ótima experiência, muito bonita e divertida. Nunca tinha cantado, muito menos com meu pai. A música "Último Desejo" foi um presente, é linda e tentei colocar um pouco da minha alma ali. Gravamos tudo ao vivo e trabalhar com o Rildo Hora foi muito bacana.


A MÚSICA

Qual foi seu primeiro contato com a música erudita?


Maíra Freitas. Sempre fiz aulas de piano. Trilhei o caminho tradicional de estudo, começando com aulas particulares na escola perto da minha casa, depois passando para o Conservatório e para a Universidade. Formalmente, a música clássica sempre esteve presente nos meus estudos e tive professores que priorizavam esse aprendizado. Sempre gostei de estudar e minha mãe conta que, quando estava grávida de mim, costumava colocar muita clássica - ela dizia que me acalmava. Até a adolescência, eu só dormia ouvindo musica clássica. Também sempre frequentei concertos e óperas.
Quais os desafios de mudar o foco do trabalho, sair da música erudita e ir para popular?

Maíra Freitas. Foi bem interessante. Na verdade essa mudança foi rápida mas, ao mesmo tempo, bem gradual. Comecei colocando uns choros no meu repertório de recital e fui, aos poucos, fazendo uns arranjos, tocando mais. Quando dei por mim, já estava envolvida com esse processo. Está sendo uma viagem interessante, pois sempre gostei de boa música, independentemente do gênero, se é erudita ou popular.
Quais são suas influências e referências musicais?


Maíra Freitas. Aprendi muita coisa na música erudita. Entendi os diversos períodos e fases da música europeia ocidental e, principalmente, desenvolvi minha técnica como pianista passando por vários compositores. Ouvi muita coisa do canto gregoriano, até a música contemporânea de concerto. Aprendi muito com Beethoven, mas também com Chico Buarque, Cartola, Caetano, Luis Gonzaga, Miles Davis, Duke Ellington, Stevie Wonder, Michael Jackson. Estou sempre ouvindo e pesquisando música. Gosto de ouvir de tudo sem preconceito. Assim vou criando o meu próprio gosto.
Existem diferenças entre a Maíra pianista e a Maíra cantora?


Maíra Freitas. Durante muito tempo a pianista foi o centro da minha vida: agora, estou descobrindo a cantora. Na performance, quando canto e toco ao mesmo tempo, busco dar ênfase à cantora. Gosto de pensar que a pianista está ali somente para acompanhar, a pianista está deixando de ser solista.
Durante muito tempo a pianista foi o centro da minha vida: agora, estou descobrindo a cantora. Na performance, quando canto e toco ao mesmo tempo, busco dar ênfase à cantora. Gosto de pensar que a pianista está ali somente para acompanhar, a pianista está deixando de ser solista.

Como você acredita que pode ser recepção desse novo trabalho, mais pautado no cancioneiro popular, pelas pessoas que acompanhavam seu trabalho como concertista?


Maíra Freitas. Espero que as pessoas gostem. Fiz o disco de coração, minha alma está ali e ele reflete bem a minha personalidade e o que estou passando no momento. É um disco aberto a todos os públicos, independente de idade, gosto ou classe social. Quem gostar de boa música e puder ouvir com cuidado, vai gostar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

PIANO VIRTUAL

http://www.bgfl.org/custom/resources_ftp/client_ftp/ks2/music/piano/index.htm


Esse é o link do Virtual Keyboard, acesse. Com sons de piano, órgão, sax, flauta, violino, guitarra, baixo.
Explore os recursos existentes no link e divirta-se!!!

PIANO ELETRÔNICO 2.5 - FREEWERE

O Piano Eletrônico 2.5 é um programa Freeware (gratuito) com o objetivo de permitir que o usuário toque Notas Musicais, Acordes e sons de Bateria pelo teclado do computador.
Mesmo não sendo um programa para fins profissionais, o Piano Eletrônico 2.5 se destaca por não exigir nenhum conhecimento da tecnologia MIDI, ocupar pouco espaço em disco, e ser muito simples de instalar e usar.

Principais recursos :
Piano128 Instrumentos Musicais (padrão General MIDI)
Bateria47 sons de Bateria
AcordesToque de 12 tipos de Acorde pressionando uma única tecla
ViolãoToque de Acordes simulando as 6 cordas de um Violão
VozesCombinação do som de até 7 diferentes Instrumentos Musicais
RecursosSeleção de Oitava e Volume da melodia e dos acordes
IdiomasSuporte aos Idiomas Português, Inglês e Espanhol
Código-FonteInclui versão simplificada com Código-Fonte aberto


http://www.pianoeletronico.com.br/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

INCENTIVE SEU ALUNO DE PIANO

Nunca permita que uma criança termine sua lição de piano se sentindo desencorajada ou negativa. Faça sempre com que as crianças acreditem nelas mesmas e em suas habilidades. Quer elas prossigam as lições para se tornarem pianistas fabulosos, quer continuem com as lições simplesmente porque elas adoram isso, ou eventualmente decidam que isso não é para elas, as lições de vida positivas aprendidas durante uma lição de piano serão lembradas e levadas onde quer que o futuro as leve.
Quando me apresento a um novo aluno, isto é o que eu digo: Não grito nem fico brava. Se você tiver que ir no banheiro, por favor, não tenha medo de pedir. Se há uma lição que você não tem muito tempo para “tocar” durante a semana, não se preocupe, nós vamos aprendê-la juntos. Se você não estiver se divertindo enquanto está aprendendo, por favor, me diga! Temos que manter nosso aprendizado divertido, né?
  • Quando uma criança começa pela primeira vez a tomar lições de piano, estabeleça regras sólidas de "aprendizado divertido e sem estresse" de imediato
As crianças aprendem a diferentes níveis e ritmos. Alguns assimilam o piano e os fundamentos da música bastante rapidamente, enquanto outros aprendem em um ritmo diferente. Tudo bem. Se a criança toca uma música inteira, ou passa toda uma lição desenhando uma semínima, recompense-a! Os elogios são incentivos maravilhosos, e tanto os alunos como o professor ficam melhor em um ambiente cheio de elogios e recompensas pelas realizações.



  • Recompense a criança com autocolantes divertidos, quando ela realizar alguma coisa...


  • É muito fácil uma criança se distrair, ou Atuar como se estivesse distraída se não compreender alguma coisa, ou se estiver bem aborrecida! Mantenha seu olho atento ao comportamento vagueante, ou seja, mover-se continuamente no banco do piano e olhar em redor da sala, em vez de para as teclas do piano ou o livro de música. Quando isso acontecer, diga algo do tipo: “Ok! Por que não paramos um minuto e você me conta sobre algo interessante que aconteceu essa semana? Depois, voltamos a tocar e a aprender”.
    Essa “pausa na rotina” permite que o aluno relaxe, se concentre em algo novo e crie uma sensação de facilidade. Também mostra à criança que estou interessada nela como pessoa, e não só como estudante. Eles são importantes, e eles sabem disso. Devido a isto, eles são mais propensos a querer aprender e mostrar o que conseguem fazer!
    • Quando a atenção de uma criança começa fugir, gentilmente traga ela de volta fazendo um mini-intervalo.
    Algumas lições correm melhor que outras, dependendo da forma como a lição é desafiadora e do aluno. O que quer que aconteça, faça com que a criança sinta que fez um bom trabalho! É o aprendizado que conta, mesmo quando o resultado final é uma lição que precisa ser repetida.. não faz mal e a criança tem que saber que ela tem tempo para aprender e que será ajudada em cada etapa do caminho. Palavras de incentivo e elogios no final de uma lição são primordiais para a criança querer voltar e aprender.(Adaptação do texto de Alfonso Almeida)


    quinta-feira, 10 de maio de 2012

    MÉTODO DE TRANSPOSIÇÃO


     

    As setas da coluna da esquerda, em azul, indicam a direção que você deve optar, dependendo do caso: se quiser subir o tom, deverá ir do centro para cima e, se quiser baixar o tom, do centro para baixo. A coluna da direita, em rosa, informa o intervalo, o quanto você vai baixar ou subir a cifra. A medida utilizada é o semitom, ou seja, a cada linha vai sendo acrescida mais um semitom (do meio para cima) ou menos um semitom (do centro para baixo).
    Como dois semitons representam um tom, a cada duas linhas, aumenta-se ou diminue-se um tom. Temos então: 1/2 = um semitom; 1 = tom; 1 e 1/2 = um tom e meio, 2 = dois tons; 2 e 1/2 = dois tons e meio, e assim sucessivamente.
    A linha central em amarelo é a linha guia. Escolhida a cifra, isole a primeira letra. Por exemplo, na cifra "D7", a letra é o "D"; na cifra "Fm", a letra será o "F".
    Vá à tabela, e procure essa letra na linha guia (a linha amarela). Quando você a tiver encontrado, suba, ou desça a coluna, segundo o número de semitons que quer subir ou abaixar. Ainda no exemplo anterior, suponhamos que você quisesse subir um tom e meio a cifra de D7. Encontrando o "D" na linha amarela, seria necessário procurar a letra que está três linhas acima do "D" (mas na mesma coluna). A letra encontrada seria o "F". Ao F seria necessário então juntar o "7", presente na cifra original. Teríamos então uma transposição de D7 para F7. No outro exemplo, "Fm", digamos que fôssemos baixar a cifra 2 tons. Buscaríamos na linha guia a letra "F", e, conforme indicam as colunas azul e rosa, desceríamos até "Db" (lembre-se que é para baixar, portanto, deve-se olhar do centro para baixo). A cifra resultante, portanto, seria Dbm.
    Importante!!! Se houver ao lado da cifra um "#" ou um "b", este deverá ser colocado junto à primeira letra maiúscula antes de ser levado à linha guia. Dessa forma, na cifra Eb7M, isole o "Eb". Para subir Eb7M meio tom (ou um semitom) isole o "Eb", e leve-o à linha guia da tabela. Na tabela, teremos que procurar quantas linhas deveremos subir para transportar a cifra meio tom acima. Vemos que teremos que subir apenas uma linha. A cifra resultante então será: E7M.
    E se quisermos subir Abm 2 tons? Isolamos o Ab, verificamos na linha guia que quatro linhas acima do lugar onde se encontra "Ab" lemos "C". A cifra obtida então será o Cm. Para descer um tom a cifra de F#sus, isole o F#, vá a tabela, desça apenas uma linha. A letra que se encontra ali é o "F". Portanto, a cifra resultante é o Fsus.
    Se na cifra houver uma barra, ou seja um "/", a letra que vem logo após a barra também deve ser transposta.
    Exemplos:
    Para descer um tom e meio a cifra Dm/F: Isole o "D", leve a tabela e desça três linhas. A letra encontrada é o B, ou seja, Bm. Mas para completar a cifra, faça o mesmo com a letra que está depois da barra, ou seja, o "F". Desça também três linhas.Feito isso, encontrará o "D". Assim, a cifra resultante será o Bm/D.
    Para subir um tom a cifra F#m/C#: Isole o "F#", subindo duas linhas na tabela. Obterá o resultado "Ab". Agora suba também duas linhas o C# e obterá "Eb". A cifra resultante será portanto, Abm/Eb.

    Uma última explicação. Caso não encontre na linha amarela a letra que isolou em sua cifra original, consulte o quadro abaixo:
    Se busca na linha guia C#, substitua por Db
    Se busca na linha guia D#, substitua por Eb
    Se busca na linha guia G#, substitua por Ab
    Se busca na linha guia A#, substitua por Bb

    Boas transposições !

    (elaborado por Domitila Ballesteros)

    A DAMA DA MÚSICA (JOGO)

    O jogo nasceu da observação da falta de prática e conhecimento dos músicos em geral em relação à
    transposição de tonalidades musicais, uma atividade importantíssima para qualquer músico, sobretudo para os músicos populares. Por exemplo, um violonista do cantor Zeca Pagodinho obviamente sabe tocar as músicas do repertório desse artista no tom em que ele canta. Mas, durante
    um show, se a cantora Marisa Monte estiver na platéia e for convidada pelo Zeca Pagodinho para dar “uma canja” em sua música, ela falará para o violonista o tom no qual ela canta essa música – que possivelmente é diferente do tom em que o Zeca Pagodinho canta – e o violonista terá de saber transpor o tom da música. Caso contrário, a cantora não conseguirá cantar ou cantará apenas alguns trechos que seu registro vocal alcança. Se o músico Caçulinha não fosse um exímio transpositor de tonalidades, certamente não teria sobrevivido todos esses anos como tecladista do programa “Domingão do Faustão”, onde, muitas vezes, há improvisos de cantores cantando músicas que não são suas em tonalidades diversas.
    Acredita-se que a falta de conhecimento e habilidade em transpor tons musicais é devido a isso ser um objeto de conhecimento da teoria musical a que os músicos práticos não têm acesso, de um modo geral. Outro fato inconteste que colabora, e muito, para essa situação é que a transposição de tonalidades em si não é uma atividade prazerosa, nem trivial, portanto, é muito evitada. Os músicos gostam de executar a
    música, e a transposição de tonalidade musical é uma atividade essencialmente mental. De fato, a execução da música em um novo tom é apenas o resultado da transposição do tom já realizada mentalmente.
    A Dama da Música é jogada no mesmo tabuleiro do jogo de Damas e do Xadrez. E a movimentação das peças é igual a do jogo de Damas.
    O jogo começa em um determinado tom. Um jogador joga com os graus e o outro com as notas da escala desse tom2. Como são 12 peças para cada um, mas a quantidade de graus e de notas de uma escala musical é apenas 7, quem joga  com os graus dispõe de 2 peças únicas com os graus II e VII
    e 5 duplicadas com os graus restantes (I, III, IV, V, VI).
    Quem joga com as notas musicais obedece à mesma regra. As notas que correspondem aos graus II e VII, no tom inicial do jogo, têm apenas uma peça cada, enquanto as demais possuem duas peças cada.
    O tom inicial do jogo pode ser escolhido por meio de um acordo entre os jogadores ou de um sorteio. Cada tom está disposto em uma carta e, ao todo, são 12 cartas. Depois de escolhido o tom do jogo, cada jogador escolhe uma carta (um tom) para si. Explicaremos a utilização dessas cartas mais adiante.
    Cada jogador começa o jogo com 8 peças titulares(dispostas no tabuleiro) e 4 peças reservas (fora do tabuleiro).
    As peças podem ser substituídas como num jogo de futebol e cada jogador tem o direito de efetuar até quatro substituições em uma partida. A substituição de uma peça por outra reserva deve ser feita pelo jogador apenas quando estiver na sua vez de jogar. As peças reservas de quem joga com os graus são as duas I, a peça II e a VII. Já as reservas de quem joga com as notas são as que correspondem aos graus das peças reservas de quem joga com os graus no tom que se inicia o jogo. Ou seja, se o jogo começa no tom de Dó Maior, então as peças reservas de quem joga com as notas serão duas de dó (nota correspondente ao grau I da escala de Dó Maior), uma de ré(nota correspondente ao grau II da escala de Dó Maior) e uma de si (nota correspondente ao grau VII da escala de Dó Maior). Todas as outras peças dos dois jogadores estarão dispostas no tabuleiro da mesma forma que num jogo de Damas tradicional, sendo que somente as duas primeiras fileiras dos territórios de cada jogador estarão ocupadas – já que as outras peças estão como reservas. A arrumação, a ordem das peças dentro dessas duas fileiras, bem como todas as demais configurações estão expressas na Figura 41, onde o tom inicial é Dó Maior e as cartas dos jogadores são as de Lá
    Maior e Ré Maior.

    O jogo

    Cada peça só pode capturar a sua adversária correspondente no tom do jogo. Por exemplo, se o jogo é no tom de Dó Maior, a peça I (grau 1) só pode capturar a adversária dó e vice-versa, a peça II, somente a ré e viceversa. E assim por diante.
    Dessa forma, o jogo fica diferente da Dama tradicional, pois se nela uma peça pode capturar qualquer uma das 12 adversárias, agora, uma peça só pode capturar, no máximo, duas correspondentes. Às vezes, algumas jogadas (possíveis no jogo de Damas) ficam impossibilitadas pela não correspondência entre o grau de uma peça e a nota da outra no tom em que o jogo está. Nesses casos, os jogadores podem recorrer à transposição de tom e/ou a substituição de uma peça por outra para tornar a jogada possível.
    A transposição do tom do jogo só pode ser realizada uma única vez por cada jogador durante uma partida, para o tom indicado na carta de posse do jogador que fará essa transposição e na sua vez de jogar. Por exemplo: um dos jogadores quer capturar a peça adversária ré com uma peça I, mas como o jogo está no tom Dó Maior, isso não é possível(nesse tom a peça ré só pode ser capturada com a II). Mas ele tem a carta do tom de Ré Maior, então muda o tom do jogo para Ré Maior e captura a peça do adversário (no tom de Ré Maior, a nota ré é o grau I).
    Antes de mudar o tom do jogo, o jogador deve ter em mente que isso tem conseqüências em todo o jogo e não somente na jogada que ele quer fazer. Primeiro, porque cada jogador só pode mudar o tom do jogo uma só vez e não mais durante todo o restante da partida. E segundo, porque todas as
    relações entre as peças adversárias (relações de correspondência entre graus e notas) se modificam, não somente as relações das peças que participam da jogada.
    Geralmente, o jogador iniciante só percebe isso na prática, quando é prejudicado por sua própria transposição de tom, possibilitando uma jogada ofensiva do adversário em outra região do tabuleiro. Mas com a prática, o jogador aprende a estrutura da transposição de tonalidades, percebendo que
    quando muda a correspondência de uma peça, muda a correspondência de todas as outras na mesma proporção e, assim, torna-se um jogador melhor.
    Ao invés de “gastar” a transposição da tonalidade do jogo para capturar uma peça adversária, o jogador também pode mudar o tom do jogo por causa de outra situação que requeira essa manobra.
    Depois de mudado o tom, o jogo prossegue no tom para o qual foi mudado, e o tom inicial da partida já não pode mais voltar ao jogo. Essa partida, então, só poderá sofrer mais uma mudança de tom, e essa mudança é para o tom da carta do jogador que ainda não transpôs o tom do jogo.
    Em uma jogada mais sofisticada, pode-se transpor o tom do jogo e substituir uma ou mais peças de uma só vez.
    É válido “comer para trás”. Mas não vale o “sopro 3".
    O jogador é obrigado a capturar uma peça adversária se essa possibilidade existe no tom vigente e com as peças titulares.
    Nesse caso, ele não poderá se valer da carta nem das substituições para fugir dessa obrigação.Quando o tom do jogo for transposto para outro, as peças de quem joga com as notas musicais terão que ser
    “sustenizadas” ou “bemolizadas” de modo que retratem a realidade do novo tom. Por exemplo: se o jogo for transposto de Dó Maior para Ré Maior (escala: ré, mi, fá#, sol, lá, si,dó#) por qualquer um dos jogadores, então, as peças fá e dó serão “sustenizadas”. Isso em nada desfavorece qualquer um
    dos jogadores; é apenas uma regra didática que em nada influencia o jogo em si.
    Ganha o jogo quem fizer a primeira dama. Ou seja, o objetivo do jogo já não é mais capturar todas as peças adversárias, como no jogo de Damas, e sim conseguir levar uma peça até a linha de fundo do adversário. Por isso o nome do jogo é no singular: A Dama da Música.

    Autor do Jogo - Leandro Demenciano Costa (PUC/RIO 2005)

    quarta-feira, 9 de maio de 2012

    DOMINÓ MUSICAL

    Este jogo é simples,com fim pedagógico, podendo ser utilizado para alunos não alfabetizados , pois utiliza o visual das figuras. No entanto, a criança precisa reconhecer a figura/simbolo e saber seu nome, pois existe uma alternância de figuras e nomes  para que possa acontecer a real intenção do jogo, que é a fixação do nome e visual do símbolo/figura musical. Pode ser jogado entre 2 ou mais alunos, ou aluno e professor, distribuindo-se as peças em quantidades iguais aos participantes. Joga-se como o conhecido jogo de Dominó.
    Não é necessário comprar o Jogo de Dominó Musical, você pode fazer de EVA, bem simples, criativo e as crianças apreciam muito.




    terça-feira, 8 de maio de 2012

    ESTUDO DIÁRIO DO PIANO

    Neste ponto de nossas considerações, queremos ressaltar a importância da orientação do professor para que o aluno realize sua prática diária de maneira eficaz.
    É raro encontrarmos alunos que possuem organização ou método de trabalho e sabem aproveitar com eficiência o tempo dedicado ao estudo do instrumento; geralmente, o meio mais utilizado por eles na prática diária é o da repetição. Usar somente este recurso não é eficiente para compreender e interpretar a linguagem da música, levando, conseqüentemente, a uma execução insegura e sem clareza de idéias.


    Além dos princípios e das leis psicológicas que envolvem o processo de todo e qualquer estudo, como atenção, interesse, vontade, persistência, paciência, destacamos pontos relevantes específicos no estudo do piano que promovem o despertar do aluno no sentido do conhecimento, da compreensão e da organização do saber.
    Inicialmente, na prática diária do instrumento, o tempo a ser dispendido deve ser dosado, porque a capacidade de concentração tem seus limites. De nada adianta insistir em continuar o estudo quando se esgotou esta capacidade de concentração, quando as atenções de dispersaram para outros interesses, prejudicando os resultados desejados.
    CARDELICCHIO (1983, P.48) afirma que o cérebro assimila por conta-gotas e os músculos se cansam quando o estudo é excessivo e ininterrupto, e acrescenta ainda:
    Quando os músculos funcionam, produzem ácido lático, que a corrente sanguínea se encarrega de eliminar com maior eficácia durante o descanso. Mas quando se insiste na ação muscular em continuar tocando piano, não haverá tempo para que se produza essa eliminação, dificultando tal ação muscular com os conseqüentes transtornos, dores, câimbras, etc., devido, precisamente, ao acúmulo de ácido lático, que é o que produz fadiga muscular. Será com um automóvel como o cano de escape tampado. (CARDELICCHIO, 1983, p.48).
    Por isso, é indicado fazer intervalos entre as horas de estudo ou alterná-lo com outras atividades bem diversificadas, para descansar a mente e os músculos.
    O tempo de concentração de um aluno para outro pode variar bastante, sendo importante descobrir o "ritmo de cada um", para se estabelecer o plano de estudo diário de acordo com este tempo de concentração, Alguns estudantes necessitam fazer intervalos a cada vinte minutos, outros depois de meia hora; uns já conseguem se concentrar por tempo maior. O que precisa ser evitado é o estudo mecânico, "datilografado", durante horas a fio, sem se concentrar, sem se ouvir, sem compreender e respeitar o contexto musical.
    Desde o momento em que o aluno senta-se ao piano, deve ter consciência de sua postura e domínio de todo seu corpo.

    Texto por ANA MARIA MORO ZÉTOLA PORTES

    http://inforum.insite.com.br/gentedamusica/98850.html

    domingo, 6 de maio de 2012

    ACOMPANHAMENTO PIANO (GOSPEL)





    Hallellujah Piano Sheet Music Kyle Landry
    Maravilhoso!
    É exatamente assim que aprecio música gospel sendo interpretada ao piano.
    O Piano foi um instrumento importante na música gospel, por servir de base de estudo e de prática dos corais, se tornou o principal acompanhamento durante a década de 30. Na década de 40, a música gospel passou por mais uma mudança.O Gospel mudou mais ainda durante a década de 70 e 80 com o uso do sintetizador e da tecnologia.

    A palavra Gospel em resumo significa: “Boas Noticias”. O Gospel é mencionado no Novo e Velho Testamento. Apesar de simples, tem significado profundo; são os anúncios que Deus nos proporciona para seguirmos nosso caminho através da fé e sabedoria divina. “O remédio de Deus” entre outros significados.(Daniel Latorre) 


    ESCALAS RELATIVAS



    As Escalas Relativas são aquelas que possuem o mesmo conjunto de notas. Sempre uma maior será relativa de uma menor e vice-versa.

    Exemplo

    Dó maior é relativo de Lá menor e Lá menor é relativo de Dó Maior, porque estas duas escalas possuem as mesmas notas. Note que nestas duas escalas não há acidentes fixos.

    Notas da escala de Dó Maior: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

    Notas da escala de Lá Menor: Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol

    Veja abaixo as escalas relativas:

    Escala Maior Escala Relativa Menor
    Dó Maior Lá menor
    Dó # Maior Lá # menor
    Ré b Maior Si b menor
    Ré Maior Si menor
    Mi b Maior Dó menor
    Mi Maior Do # menor
    Fá Maior Ré menor
    Fá # Maior Ré # menor
    Sol b Maior Mi b menor
    Sol Maior Mi menor
    Lá b Maior Fá menor
    Lá Maior Fá# menor
    Si b Maior Sol menor
    Si Maior Sol# menor
    Dó b Maior Lá b menor

    Escalas Homônimas

    Escalas Homônimas são aquelas que possuem o mesmo nome, ou seja, possuem a mesma tônica.

    Exemplo: Dó Maior é homônima de Dó Menor

    Escalas Enarmônicas

    Escalas Enarmônicas são aquelas que possuem o mesmo som, mas com notação diferente.

    Exemplo

    Escala de Fá# Maior: Fá # - Sol # - Lá # - Si - Dó # - Ré # - Mi #

    Escala de Solb Maior: Sol b - Lá b - Si b - Dó b - Ré b - Mi b - Fá


    Fonte: http://www2.uol.com.br/bibliaworld/musica/workshop/teo0011.htm

    quinta-feira, 3 de maio de 2012

    ACOMPANHAMENTO _ ESCALA MAIOR

    Tutorial prático sobre solfejo que utiliza o acompanhamento para cantar a escala maior.



    Solfejo, no conceito da música ocidental, é a arte de cantar os intervalos musicais, seguindo as respectivas alturas (frequências ou graus da escala) e ritmos anotados em uma partitura.

    SOFTWARE CAMPO HARMÔNICO MAIOR

    Tutorial sobre harmonia que mostra o Software Campo Harmônico Maior.



    Vale a pena conferir pessoal!!! Interessantíssimo.

    ANALISANDO UM ACOMPANHAMENTO DA ESCALA MAIOR

    Tutorial prático que faz uma análise do acompanhamento.


    Campo Harmônico é um conjunto de acordes que forma uma harmonia. Esses acordes são extraídos de uma só escala estrutural, geralmente a escala tônica ou maior. Também pode ser chamado de estrutura tonal visto que o desenvolvimento da harmonia está inteiramente ligado ao aparecimento e desenvolvimento do conceito de tonalidade.



    Campo Harmônico Maior

    As melodias geralmente são feitas dentro de um contexto em que existe um Centro Tonal indicando uma harmonia e uma escala. Para montar o campo harmônico da escala maior é necessário conhecermos os intervalos e notas pertercentes a ela e depois montamos os acordes em cada intervalo de acordo sobrepondo as terças. O resultado serão 7 acordes, sendo que cada um poderá ser classificado de acordo com os conceitos daharmonia funcional:1º Grau (tônica), 2º Grau (supertônica), 3º Grau (mediante), 4º Grau (subdominante), 5º Grau (dominante), 6º Grau (superdominante) e o 7º Grau (sensível). Os acordes perfeitos (maiores ou menores, consoante a tonalidade em que se inscreve a melodia) que se formam sobre estes graus da escala (que é o fundamento da tonalidade) é que vão definir a estrutura do acompanhamento harmônico que está subjacente à melodia.

    Os acordes formados no campo harmônico maior sempre seguirão uma regra, que é a seguinte:

    1º grau: sempre maior. ex: C/


    2º grau: sempre menor. ex: Dm/


    3º grau: sempre menor. ex: Em/


    4º grau: sempre maior. ex: F/


    5º grau: sempre maior com sétima. ex: G7 ou G/


    6º grau: sempre menor. ex: Am/


    7º grau: sempre meio diminuto. ex: Bm7(b5) ou BØ ou Bdim




    Exemplo de Campo Harmônico de C (dó)

    Para formar um acorde com terças inicie com a nota do grau desejado, pule o grau seguinte e adicione a próxima nota sucessivamente até formar um acorde de 3, 4 ou 5 notas:

    C => (C, E, G) ou CMaj7 => (C, E, G, B)

    Para se formar um acorde maior, como vimos acima, segue também os intervalos entre as notas dos acordes:

    2 tons da tônica para a terça (de C para E) 1 tom e meio da terça para a quinta (de E para G) 2 tons da quinta para a sétima (de G para B)

    obs:Todos os acordes MAIORES com sétima MAIOR, irão ter os mesmos intervalos.

    Dm => (D, F, A) ou Dm7 => (D, F, A, C)

    Veja o Campo Harmônico de C MAIOR:

    | C | Dm | Em | F | G | Am | Bm7(b5) ou BØ|

    ACORDES MAIORES COM SÉTIMAS MAIORES E MENORES

    Tutorial que mostra a diferença entre os acordes maiores com sétimas maiores e os acordes maiores com sétimas menores (também chamados de sétima da dominante).
    Os exercícios podem ser baixados em http://www.4shared.com/zip/Gvga_3DR/Acordes_maiores_setimas_maiore.html

    quarta-feira, 2 de maio de 2012

    OS ACORDES


    Antes de tudo, quero deixar uma coisa bem definida: Nota é diferente de Acorde pois:

    Nota = É a menor divisão de um acorde, ou seja qualquer barulho é uma nota.
    As notas, por sua vez, estão contidas dentro de uma série de oito notas musicais mais conhecida como "escala cromática" com intervalos de tom e semitons entre uma nota e outra, começando e terminando com a mesma nota, Ex.: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí,Dó.

    Acorde = É a união de várias notas, em harmonia, formando assim um único som.

    Os acordes podem ser classificados em:

    • Maiores = São as notas puras, sem nenhuma distorção ou mistura com outras notas, ex.: C, D, E, F, G...
    • Menores = É a união de três tons e um semitom.
    • Sustenido = Faz com que a nota seja enviada seja elevada meio tom. C#m, G#, F#m, etc...
    • Bemol = Faz com que a nota seja abaixada meio tom, ex.: Bb, Ab, etc...
    • Dissonantes = É uma nota que causa uma dissonância e produz uma distorção e não condiz com o real absoluto, deixando o iniciante confuso e ao iniciante fascinado! ex.: A4, B5+, etc...
    • Consonantes = São notas que se misturam à outras, ex.: C/G, G/F, etc....
    • Tom = É a distância entre dois tons, ex.: C-D,F-G, etc...
    • Semitom = É a menor distância entre dois tons, ex.:C-C#, D-D#, etc...

    Para que todo o mundo falasse a mesma linguagem na música, foi desenvolvido um sistema, que consiste em representar as notas e os acordes pelas letras do nosso alfabeto, em qualquer parte do mundo a representação será a mesma. O gráfico mostra o acorde(acima) e a nomenclatura(abaixo).

    Sol
    C D E F G A B

    Formação de acordes

    Os acordes são formadas pela parte melódica e pelo baixo.

    • Melodia parte do acorde formada pela união de graus como veremos a seguir.
    • Baixo parte do acorde cuja função é de dar "peso" na música.

    Notas C D E F G A B
    Graus


    Sendo assim, montaremos o acorde de Dó como exemplo. Todo acorde é formado pelos 1a, 3a e 5a graus, ou seja, Dó é formado por C, E e G, e todas os outros acordes são formados da mesma maneira.

    Portanto guarde estes números: 3 e 7. Estes números são da 3ª e da 7ª de todo e qualquer acorde. Terça maior para acordes maiores; terça menor para acordes menores, sétima maior para acordes maiores e sétima menor para acordes menores. Veja a seguinte progressão harmônica:

    C7M F7M Em7 Am7 Dm7 G7 C7M
    C-E-G-B F-A-C-E E-G-B-D A-C-E-G D-F-A-C G-B-D-F C-E-G-B

    Observe nos três últimos compassos do exemplo acima: (Dm7,G7,C7M). A 3ª nota do acorde de Dm7 (F) torna-se a sétima do acorde de G7. A 3ª nota do acorde de G7 (B) torna-se a sétima do acorde de C7M. Daí a regra: Três vira sete e sete vira três, e assim por diante.

    Dissonantes

    Dissonantes são acordes com alteração de graus na sua formação, são elas que dão o brilho na música. Os acordes são formados através dos 1o, 3o e 5o graus da escala, e agora veremos que todos os graus presentes entre eles são considerados dissonantes.

    Vamos a escala de C(dó).

    Notas C D E F G A B
    Graus 1ª 3ª 5ª

    Ou seja, o acorde de C é formado pelos graus 1o , 3o e 5o ou seja, C, E e G! Agora :C, E e G# formam a C5+ pois o 5o grau foi aumentado em meio tom. E para montar uma dissonância menor é só diminuir o grau! Assim:

    1ª, 3ª e 5ª formam o C, mas se baixarmos a 5ª em meio tom será um C5-

    Consonantes

    Consonante é o acorde com alterações no seu baixo, ou seja, as dissonantes tem alterações nos graus de sua formação; já as consonantes no seu baixo. Basta apenas trocar o baixo original pela nota que se deseja. Assim: C= 1ª , 3ª e 5ª graus mais o baixo em C, se você deseja fazer um C/B é só fazer a melodia de C= 1ª , 3ª e 5ª graus e ao invés de fazer o baixo na nota C, fazer no B.

    Relativos

    Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. Portanto, são tons relativos:

    Dó maior e Lá menor
    Dó# maior e Lá# menor
    Réb maior e Sib menor
    Ré maior e Si menor
    Mib maior e Dó menor
    Mi maior e Dó# menor
    Fá maior e Ré menor
    Fá# maior e Ré# menor
    Solb maior e Mib menor
    Sol maior e Mi menor
    Láb maior e Fá menor
    Lá maior e Fá# menor
    Sib maior e Sol menor
    Si maior e Sol# menor

    Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.

    http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/acordes_cifras.htm

    terça-feira, 1 de maio de 2012

    FLOOR PIANO

    BIG - "Chopsticks"
    Piano scene from the film, "Big" starring Tom Hanks.



    Glee Don't Stop Believeing on a BIG floor piano! 


    ESCALA PENTATÔNICA, VOCÊ SABE O QUE É?

    Caso sua resposta seja SIM… saiba que seu cérebro sabe mais do que você pensa que sabe.
    Mas se sua resposta for NÃO, não se preocupe… seu cérebro sabe exatamente o que é!
    A escala pentatônica é uma escala formada por 5 notas. Esse tipo de escala pode ser ouvida em diversos estilos musicais, dentre eles o rock, as músicas populares e o blues.
    Em junho de 2009, Bobby McFerrin (o cara do ‘Don’t worry, be happy’) mostrou como o nosso cérebro sabe mais sobre a escala pentatônica do que a gente pensa.
    Durante o World Science Festival 2009 ele “tocou”com a platéia.
    Pra quem assistiu o filme “Quero ser Grande” (Big – 1988) sabe que é quase inesquecível a cena em que Josh (Tom Hanks) toca um piano no chão com os pés.
    Pois foi isso que Bobby McFerrin fez… só que o som saía da platéia.
    Ele ensinou só 2 notas, tendo como base essas 2 primeiras notas, o cérebro do público se encarregou do resto.
    A cada pulo a platéia já sabia qual nota tocar!
    E cada vez que McFerrin se prepara pra dar o próximo pulo o cérebro da platéia já se antecipa e toca exatamente a nota que ele quer.
    O resultado? Ficou tão bom que McFerrin até improvisou em cima das notas!


    APRENDER MÚSICA TRANSFORMA O CÉREBRO

    Vários estudos já mostraram que o cérebro dos músicos é diferente: possui uma representação sensorial aumentada dos dedos, mais fibras ligando os dois hemisférios, maior capacidade de discriminação de sons. Mas permanece uma questão: o cérebro fica assim por causa do treinamento musical, ou será que são justamente as pessoas com essas características que têm mais chances de perseverar no treinamento e se tornarem musicistas?
    Esta é a pergunta que Krista Hyde, da instituição canadense McGill University, e colaboradores queriam responder em um trabalho feito com crianças que, a partir dos 6 anos de idade, começaram a ter aulas semanais de piano – ou apenas tinham aula de educação musical na escola, sem aprender um instrumento. Testes comportamentais e exames de imagem do cérebro foram realizados antes do aprendizado e quinze meses depois: haveria mudanças no cérebro das que aprendiam a tocar piano que as demais crianças não mostrariam?
    A resposta foi claramente positiva: em comparação com o grupo controle, as crianças que aprendiam a tocar piano tiveram um aumento significativo do tamanho do córtex motor, do córtex auditivo e do corpo caloso na região, que reune as fibras que conectam os dois hemisférios (necessárias, por exemplo, para que as duas mãos sejam comandadas de maneira coordenada). Ao mesmo tempo, os aprendizes de piano já demonstravam melhor performance nos testes de habilidades motoras e de discriminação de melodias e ritmos do que as crianças do outro grupo.


    O aprendizado de piano também causou um aumento inesperado do tamanho do córtex na região do cingulado posterior, uma área de integração entre informação visual e o sistema límbico, que participa do aprendizado da leitura da notação musical e permite que se associe a música a emoções. Essa mudança talvez facilite a criação de vínculos do instrumentista com a música, fazendo a experiência de tocar prazerosa e recompensadora.
    Se a música também modifica outras estruturas ou habilidades cerebrais menos diretamente relacionadas a tocar o instrumento, como o raciocínio lógico e espacial? Isso ainda não se pode responder. Mas, por enquanto, fica a demonstração clara de que aprender a tocar piano modifica, sim, o cérebro.
    Se for de fato apenas uma questão de prática, e não de genética... quantos futuros concertistas não teremos por aí, nas escolas, à espera apenas de uma otoportunidade para colocar seus dedinhos – e seu cérebro – no piano? (LSBP e SHH, abril de 2009)- Patrícia Soares (Texto)

    Fonte:
    Hyde KL, Lerch J, Norton A, Fogeard M, Winner E, Evans AC, Schlaug G (2009). Musical training shapes structural brain development. J Neurosci 29, 3019-3025