domingo, 29 de julho de 2012

PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS MUSICAIS REDUZ QUEDAS ENTRE IDOSOS

Segundo uma nova pesquisa, a música pode ajudar a melhorar o equilíbrio e evitar quedas entre os idosos.
A cada ano, um terço da população com 65 anos ou mais sofre pelo menos uma queda. Metade sofre várias quedas. Segundo cientistas, há exercícios que podem neutralizar fatores de risco para quedas – tais como falta de equilíbrio – e, consequentemente, reduzir o risco de quedas em idosos.
Uma grande proporção de quedas em idosos ocorre enquanto eles andam, então melhorar o equilíbrio pode ter um impacto importante na prevenção de quedas.
O novo estudo mostrou que homens e mulheres idosos que participaram de um programa de exercícios baseado em música de piano foram menos propensos a sofrer uma queda. Eles também mostraram melhoras no equilíbrio e na forma ou estilo de andar.
O programa de exercício consistiu de uma aula de uma hora por semana com uma ampla gama de movimentos que desafiam o equilíbrio com música de piano, como  andar no tempo da música de piano ou responder às mudanças no ritmo da música.
No estudo, que durou um ano, os pesquisadores analisaram o efeito desse programa de exercícios baseado em música de piano na maneira de andar, no equilíbrio e na prevenção de quedas em um grupo de 134 idosos.


Durante os primeiros seis meses de estudo, metade dos idosos participou  enquanto a outra metade fez apenas suas atividades normais. Durante o segundo semestre do estudo, o primeiro grupo voltou à sua rotina normal enquanto o segundo grupo participou do programa de exercícios baseados em música de piano.
Os resultados mostraram que após os primeiros seis meses de exercício baseado em música de piano, houve uma melhora significativa no equilíbrio e na função global dos idosos, comparado com os outros do grupo de atividade normal. Houve também muito menos quedas no primeiro grupo: 24 quedas por 66 participantes, contra 54 quedas por 68 participantes.
No segundo semestre, aqueles que participaram no programa também tiveram benefícios semelhantes.
A conclusão dos pesquisadores é que pessoas idosas recebem benefícios ao participar de programas de exercícios baseado em música de piano, pois isso aumenta sua velocidade de caminhada habitual e o comprimento do passo, melhorando assim a sua forma global de caminhar

http://hypescience.com/programa-de-exercicios-baseado-em-musica-reduz-quedas-entre-idosos/

MÚSICA AJUDA NAS CIRURGIAS E DIMINUI A DOR

Médicos cirurgiões observaram que tocar música clássica enquanto operam seus pacientes pode beneficiá-los tanto que até o período de recuperação é mais rápido.
O estudo encorajou os pacientes a ouvir peças de Beethoven, Vivaldi e Bach durante as cirurgias. Frank Sinatra também foi oferecido aos que preferiam algo um pouco mais “fácil de ouvir” durante as cirurgias.
96 pacientes submetidos a pequenas cirurgias foram divididos aleatoriamente para participar de operações com música ou silêncio. Todos estavam acordados durante seus procedimentos, que incluíram a remoção rotineira de lesões na pele e a limpeza de feridas em membros superiores após acidentes.
A metade dos pacientes que ouviu música clássica durante sua operação relatou níveis de ansiedade mais baixos e respiração mais lenta do que os demais. Os médicos não avaliaram qual artista ou música era melhor para os pacientes.
“Ser submetido a uma cirurgia pode ser uma experiência estressante para os pacientes, e encontrar maneiras de torná-los mais confortáveis deve ser nosso objetivo como clínicos”, disse o cirurgião plástico Hazim Sadideen, que liderou o projeto no
Hospital John Radcliffe, em Oxford, Reino Unido.
Além do fator psicológico, existem também boas razões médicas para encorajar a música clássica. Pacientes mais calmos podem lidar melhor com a dor e se recuperar mais rapidamente.
“Este trabalho pequeno foi a primeira vez que uma tentativa foi feita para medir o impacto da música neste grupo específico de pacientes, ressaltando a necessidade de maior investigação para determinar se a música deve tornar-se parte da prática médica comum”, afirmou Sadideen.



Escutar música realmente pode tornar mais fácil uma situação difícil e dolorosa, como um procedimento médico – especialmente se você estiver ansioso quanto a isso.
Em um novo estudo, 134 pessoas ouviram música enquanto recebiam um choque doloroso na ponta do dedo. Pediram aos participantes para acompanhar as melodias, e identificar tons estranhos para que a mente tirasse o foco da dor.
E parece que deu certo. A dor das pessoas diminuiu conforme elas foram sendo mais e mais absorvidas pelo som. Aqueles que estavam mais ansiosos tiveram os melhores resultados quando ouviam música.
“Nossos resultados sugerem que atividades de empenho, como ouvir música, talvez sejam as mais efetivas para reduzir a dor em pessoas ansiosas”, conclui o líder da pesquisa, David H. Bradshaw.
O estudo não analisou diferentes estilos musicais. Bradshaw afirma que o tipo de música não é tão importante quanto o interesse da pessoa no resultado.
Os pesquisadores calcularam as respostas à dor através da atividade elétrica do cérebro, dilatação das pupilas e outros métodos. Esses são considerados melhores do que entrevistas posteriores.
Médicos já conhecem o poder da música há muito tempo, usada geralmente como forma de distrair pacientes ansiosos. O dentista Roger Fillingim afirma que o estudo mostra que o efeito talvez seja ainda maior em quem é exageradamente ansioso.
“O medo era que qualquer coisa que fizéssemos seria frustrado pela ansiedade, mas o estudo sugere que certos tipos de distração realmente conseguem diminuir a ansiedade e a dor”, comenta.
Raffi Tachdjian já viu crianças não sentirem dor através do seu trabalho na Children’s Music Fund, um grupo sem fins lucrativos que oferece instrumentos musicais e terapia musical para crianças, adolescentes e adultos jovens com condições crônicas e doenças permanentes.
“A música ajuda a mostrar para essas crianças que elas podem superar isso”, afirma. Além de ser uma simples distração, ela também pode ter efeitos como os da acupuntura, interrompendo os caminhos da dor. “Digamos que o ‘andar um’ é seu dedo, e o cérebro a cobertura. A música ajuda a bloquear o elevador”. Dessa maneira, os sinais da dor não conseguem viajar até o cérebro.
Para aqueles que querem um ajuda extra na próxima visita ao dentista, Bradshaw dá uma sugestão: “Ouvir música ou jogar vídeo game com fones de ouvido é efetivo, já que o som esconde o barulho dos instrumentos do dentista”.

http://hypescience.com/musica-classica-ajuda-cirurgias/

O CÉREBRO PREFERE MÚSICA CLÁSSICA

Dizer “esta música é muito boa” ou “nossa! Que música horrível” é muito comum. Todos têm seus gostos particulares e rejeitam artistas e bandas que fogem das preferências pessoais. Mas, uma pesquisa publicada no periódico científico BMC Research Notes revela que talvez haja um padrão. Segundo o artigo, as pessoas tendem a gostar das músicas que soam “complexas” aos ouvidos, mas que são “decifráveis e armazenadas” pelo cérebro, como as composições eruditas.
O autor do estudo, Nicholas Hudson, biólogo da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, disse que o cérebro comprime a informação musical como um software de computador faz com um arquivo de áudio: ele identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes. A música clássica, por exemplo, pode parecer complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão. Pouca coisa é descartada. Hudson usou programas de compressão de músicas para imitar como o cérebro age e usou músicas que já haviam sido analisadas em um estudo de 2009 que mediu como 26 voluntários curtiam músicas de diferentes gêneros musicais como clássico, jazz, pop, folk, eletrônica, rock, punk, techno e tango.


Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky” da Kylie Minogue foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding” do Billy Idol foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.
Mas, porque nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Esta é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que estes sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.
Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute. [LifesLittleMysteries]

http://hypescience.com/o-cerebro-prefere-musica-classica/

sexta-feira, 20 de julho de 2012

INFLUÊNCIA DA MÚSICA SOBRE TRANSPLANTADOS (PESQUISA)

Estudo avalia como ouvir clássicos pode melhorar resposta anti-inflamatória e ação do sistema imunológico no caso de transplantes de órgãos e tecidos.


Masateru Uchiyama, pesquisador da Universidade de Jutendoem Tóquio, e chefe do estudo, considera que a música tem papel importante na cultura humana. Por isso, muitos cientistas estudam seus efeitos psicológicos e deparam-se com resultados surpreendentes. “A música pode melhorar o desempenho de pessoas que estão fazendo testes de raciocínio lógico, reduzir o estresse, trazer sentimentos de conforto e relaxamento, promover a distração de uma dor e melhorar os resultados da terapia clínica”, destaca o cientista no artigo.

Para chegar à conclusão de que os sons clássicos podem ajudar a evitar a rejeição de órgãos, Uchiyama submeteu camundongos a um transplante de coração, além de inserir em seus organismos fluidos e tecidos de animais geneticamente diferentes. As cobaias, que tinham de 8 a 12 semanas, foram então distribuídas aleatoriamente em cinco grupos. Desses, um não recebeu nenhum tipo de estímulo sonoro, enquanto os quatro restantes foram expostos, nos seis dias depois do transplante, a diferentes tipos de som: peças de Mozart, a ópera La Traviata, o estilo new age na voz da cantora Enya e sons de uma única frequência.

Depois de receber o coração, o sistema imunológico dos camundongos acionou a propriedade aloimune, que ocorre quando o corpo tenta combater células invasoras, vistas pelo organismo como uma ameaça. Depois do período estipulado, as cobaias que ouviram música clássica ou ópera apresentaram maiores índices de sobrevida (aproximadamente 26 dias), comparando-se aos animais que foram expostos ao new age. Nesse caso, eles viveram, em média, 11 dias depois da cirurgia.

Os pesquisadores observaram que um dos principais motivos para que isso ocorresse foi o aumento das quantidades de linfócitos CD4 e CD25 – células de defesa do organismo que regulam a resposta imunológica e têm propriedades anti-inflamatórias.

Estado de Minas
Publicação: 13/04/2012 09:06    Atualização: 13/04/2012 09:20

MÚSICA X PLANTAS

Uma série de experiências interessantes e eventualmente muito controversas sobre os efeitos da música sobre as plantas começou em 1968 quando Dorothy Retallack, uma organista profissional e mezzo-soprano, que deu concertos no Beacon Club de Denver, entre 1947 e 1952, sentiu-se deslocada quando seus oito filhos foram para a faculdade. Para não ser o único membro da família sem um diploma, a Sra. Retallack surpreendeu sua própria família com a sua própria inscrição para o curso de música na Faculdade Temple Buel. Sendo solicitada a produzir uma experiência de laboratório na área de biologia, a Sra. Retallack lembrou-se vagamente de haver lido um artigo sobre Goerg Smith haver tocado discos em campos de milho.
Seguindo o exemplo do Sr. Smith ela juntou-se a um colega de estudos, cuja família providenciou um quarto vazio em sua casa e criou dois grupos [de plantas], os quais incluíam filodendros, milho, rabanetes, gerânios e violetas africanas. Os cientistas novatos suspenderam luzes Grolux sobre um grupo e tocaram gravações das notas musicais Si e Ré, tocadas ao piano a cada segundo, alternando com cinco minutos de silêncio. A gravação era tocada continuamente por doze horas por dia. Durante a primeira semana, as violetas africanas, que haviam murchado no início da experiência, reviveram e começaram a florescer. Por dez dias todas as plantas pareciam estar se desenvolvendo bem; mas no final da terceira semana todas as plantas, como se atingidas por um vento forte, morreram, com a notável exceção das violetas africanas, as quais permaneceram de alguma forma sem serem afetadas exteriormente. O grupo de controle, que foi deixado crescer em paz, floresceu.
Quando ela relatou estes resultados ao seu professor de biologia, e perguntou se poderia realizar uma experiência com um controle mais elaborado para o crédito no curso, ele concordou relutantemente. “A idéia me fez resmungar um pouco,” disse mais tarde o Prof.Browan, ”mas era uma novidade e decidi aceitá-la, embora a maioria dos outros estudantes tenha rido alto.” Browan disponibilizou para a Sra. Retallack três Câmaras Ambientais Bitronic Mark3, de quinze metros de comprimento, compradas recentemente pelo seu departamento, semelhantes em formato a aquários caseiros, mas muito maiores, as quais permitiam um controle preciso da luz, temperatura e umidade.
Separando um grupo como controle, Retallack usou as mesmas plantas que na primeira experiência, com exceção das violetas. Tentando encontrar a nota musical mais apropriada à sobrevivência [das plantas], a cada dia ela tentou uma nota Fá, tocada continuamente por oito horas em uma câmara e três horas intermitentemente em outra. Na primeira câmara suas plantas estavam completamente mortas dentro de duas semanas. Na segunda câmara as plantas estavam muito mais saudáveis do que as [da câmara de controle] que foram deixadas em silêncio.
A Sra. Retallack e o Prof.Browan ficaram confusos com estes resultados, pois não tinham idéia do que poderia estar causando as reações divergentes e não ajudaria em nada ficar se perguntando se as plantas haviam sucumbido a fadiga, ou tédio ou se tinham simplesmente “ficado malucas”. As experiências precisas levantaram uma onde de controvérsia no departamento, pois tanto estudantes quanto professores ou rejeitavam todo este esforço como sendo espúrio, ou ficavam intrigados pelos resultados inexplicáveis. Dois estudantes fizeram uma experiência de oito semanas com abóboras de verão, tocando música de duas estações de rádio de Denver nas suas câmaras, uma rádio especializada em música rock fortemente acentuada e outra em música clássica.
As trepadeiras não ficaram indiferentes às duas formas musicais: aquelas que foram expostas a Hadyn, Beethoven, Brahms, Schubert e outros mestres europeus dos séculos dezoito e dezenove cresceram na direção do rádio transistorizado, uma delas até mesmo enroscando-se gentilmente em volta dele. As outras abóboras cresceram afastando-se da transmissão do rock e até tentaram subir mas paredes escorregadias de sua caixa de vidro.
Impressionada pelo sucesso de seus amigos, a Sra. Retallack executou uma série de experimentos similares no início de 1969 com milho, abóboras, petúnias, zínias e malmequeres; ela notou o mesmo efeito. A música rock ou fazia com que as plantas a princípio crescessem de muito, de forma anormal e com muito poucas folhas ou permanecessem mirradas. Dentro de duas semanas todos os malmequeres haviam morrido, mas a apenas dois metros de distância malmequeres idênticos. Desfrutando dos sons clássicos, estavam florescendo. Ainda mais interessante, a Sra. Retallack descobriu que mesmo durante a primeira semana, as plantas estimuladas pelo rock estavam usando muito mais água do que a vegetação que era entretida pela música clássica, mas aparentemente tirava manos proveito disso, uma vez que o exame das raízes no décimo oitavo dia revelou que o seu crescimento no solo era pequeno no primeiro grupo, medindo apenas cerva de uma polegada, enquanto que no segundo grupo elas eram grossas, curvadas e cerca de quatro vezes mais longas.
Neste ponto, vários críticos sugeriram que as experiências eram inválidas, por causa de variáveis tais como o zumbido dos sessenta ciclos, o “ruído branco” ouvido de um rádio sintonizado em uma freqüência não ocupada por uma estação radio transmissora, ou as vozes dos apresentadores de propagandas, emitidas pelos aparelhos de rádio, não haviam sido levadas em conta. Tara satisfazer a estas críticas, Retallack gravou música rock a partir de discos. Ela selecionou as execuções de rock extremamente percussivo de Led Zepplin, Vanilla Fudge and Jimi Hendrix. Quando as plantas se afastaram desta cacofonia, Retallack girou todos os vasos em 180 graus, apenas para ver as plantas inclinarem-se na direção oposta. Isto convenceu a maior parte dos críticos de que as plantas estavam definitivamente reagindo aos sons da música rock.
Tentando determinar o que havia na música rock que perturbava tanto as plantas, Retallack supôs que poderia ser o componente percussivo da música e começou ainda uma outra experiência no outono. Selecionando a conhecida música espanhola “La Paloma”, ela tocou uma versão desta música executada em tambores de aço em uma câmara e outra versão desta música tocada com cordas na segunda. A percussão causou nas plantas de Retallack uma inclinação de dez graus com relação à vertical, mas nada comparável ao rock. As plantas que ouviam as cordas inclinaram-se quinze graus em direção à fonte da música.
Bibliografia:

Livro: "The Secret Life of Plants"
de: Peter Tompkins and Christopher Bird.
Editores: Harpers and Row.
Trechos extraídos do capítulo 10 "A Vida Harmônica das Plantas"
Traduzido por Levi de Paula Tavares em Dezembro/2004

Orquestra Filarmônica Real


Uma das mais prestigiadas orquestras britânicas se apresentou para uma audiência fora do comum – várias filas de plantas, na tentativa de ver se a música ajuda-as a crescer!
A Real Filarmônica orquestra apresentou um recital de três horas no Cadogan Hall em Londres, com 33 músicos tocando peças como a sinfonia n.40 de Mozart. Eram mais de 100 variedades diferentes de plantas e bulbos, incluindo gerânios, fúcsias e outras plantas perenes.
Segundo o maestro Benjamin Pope, esta foi uma das audiências mais estranhas para a qual a orquestra tocou, mas espera-se que a que o som da música clássica resultará em crescimento e florescência nos próximos meses.

http://planetativo.com/2010/2011/04/2106/


Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Agricultura Biotecnológia da Coréia do Sul, expuseram uma plantação de arroz ao som de 14 fragmentos de música clássica, enquanto monitoravam seu nível de atividade genética.

A atividade genética ocorre quando o código de DNA dos genes recebe "instruções" para realizar processos biológicos como o crescimento.

Os estudiosos ficaram surpresos ao perceber que o barulho provocou a reação em dois genes, rbcS e Ald. Como estes também são conhecidos por apresentar resposta à presença da luz, os cientistas resolveram repetir a experiência no escuro, observando os mesmos resultados.

Os pesquisadores não souberam explicar por que as plantas reagiram às ondas sonoras, mas especulam que as mudanças genéticas observadas podem ativar outros genes responsáveis pelo crescimento.

Os pesquisadores esperam que os resultados possam ajudar os cultivadores. Eles poderiam, sugerem os cientistas, promover sessões de música nas áreas de cultivo para impulsionar o crescimento das plantas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070830_falarcomplantas_fp.shtml

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ARTE DE ESCUTAR (OUVIDO ABSOLUTO)

Venha experimentar  novo programa de percepção musical e afine seus ouvidos!
Estude de uma forma revolucionária!
É um desafio com diversos níveis de dificuldade que o ajudarão a treinar e refinar seu ouvido de uma forma realmente incrível!
Acesse o link:
http://www.ouvidoabsoluto.com.br/

Experimente já!!

OUVIDO ABSOLUTO (JOGO)

Seu objetivo é descobrir qual nota foi tocada e assim treinar seu ouvido para reconhecer cada uma das notas musicais. O jogo começa com apenas duas notas, ou seja, você precisa diferenciar somnte dois sons. Conforme você for somando pontos, novas notas serão acrescentadas dificultando cada vez mais o reconhecimento de um som específico.
Para jogar basta clicar no botão com o nome correspondente a nota que acabou de ser tocada. A cada nova fase, novas notas serão incluídas, e portanto, novos botões também serão incorporados ao jogo.
No canto inferior direito exisem ícones de alguns instrumentos musicais, clicando nesses ícones você poderá  selecionar qual instrumento emitirá os sons das notas do jogo.

http://www.pratiquemusica.com.br/ouvido-absoluto.jsp


Boa sorte!!!

domingo, 8 de julho de 2012

OUVIDO ABSOLUTO (TESTE)

InformaçãoO objetivo deste estudo é avaliar se a habilidade de identificar notas musicais através do ouvido absoluto varia sistematicamente quando as alturas a serem identificadas são emitidas em diferentes timbres. Se você tem ouvido absoluto, ou suspeita que tem, participe desta investigação. O procedimento completo consiste de breve questionário e de teste de ouvido absoluto. As informações que você nos fornecer serão mantidas em confidencialidade e serão usadas apenas neste estudo. Ao preencher o questionário, você estará consentindo em participar desta investigação.

O teste de ouvido absoluto é dividido em quatro etapas. Em cada etapa serão apresentadas 24 notas musicais (do Lá 3 ao Sol b 5) de maneira aleatória. Cada uma das diferentes etapas apresenta um som instrumental ou timbre específico. Após ouvir uma nota, você terá três segundos para clicar na resposta que você achar correta. Decorrido esse tempo, uma outra nota será apresentada. Entre as etapas, você poderá descansar durante o tempo que julgar necessário. Quando estiver pronto para começar a etapa seguinte, clique em "próximo teste". O procedimento completo tem duração aproximada de 15 minutos.

Seus resultados serão apresentados quando você terminar a quarta etapa do teste. Você receberá 1 ponto para cada resposta correta e 0,75 para cada resposta que estiver desviada de um semitom. A pontuação máxima em cada etapa é de 24 pontos.

Os investigadores responsáveis por este estudo são a Profa. Patrícia Vanzella (Universidade de Brasília - Departamento de Música) e o Prof. Glenn Schellenberg (University of Toronto - Department of Psychology).

Se você necessitar de algum esclarecimento, entre em contato conosco através do e-mail pvanzella@unb.br.

Por favor, clique em "iniciar" para introduzir seus dados. Agradecemos sua participação.

iniciar


http://perfectpitch.freehostia.com/info_port.html

OUVIDO ABSOLUTO

É a capacidade de perceber e dar nome a cada uma das notas que chega ao seu ouvido. E não estamos falando só de música: também vale sons vindos de buzina, chiados da natureza, vozes de animais, barulhos de máquinas... A explicação para esse dom não está no aparelho auditivo, mas na cabeça(cérebro).Quem tem ouvido absoluto possui mais capacidade de receber e interpretar estímulos do lado esquerdo do cérebro, onde os sons são processados. “Neles, essa região é ainda mais ativa que em músicos”, diz Mauro Muszkat, neurologista da Unifesp.
Uma em cada 10 mil pessoas tem essa habilidade, mas os especialistas não sabem explicar ao certo por que ela ocorre. Alguns acham que é uma característica herdada geneticamente. Outros, que é um talento desenvolvido com muita dedicação e treino. Há os que acreditam, ainda, que todos nós nascemos com essa habilidade, mas, se não a utilizamos, a perdemos.
Apesar de se manifestar normalmente em músicos, leigos também podem ter ouvido absoluto. Nesse caso, as respostas são sensoriais: ele terá facilidade em armazenar e codificar tons e saberá instintivamente encontrar as notas em um instrumento, mesmo sem saber o nome delas.



 Fisicamente e funcionalmente, o sistema auditivo de um ouvinte absoluto não parece ser mensuravelmente diferente de um não-absoluto. Pelo contrário, "A percepção do ouvido absoluto não é dependente de um tipo especial de ouvido; reflete uma habilidade especial para analisar informações de frequência, presumivelmente envolvendo processamento cortical de alto nível. " Ouvido absoluto é um ato de cognição, necessitando memória da frequência, um símbolo para a frequência (como" B-flat "), e da exposição para o alcance do som envolvidos por esse símbolo categórico. Ouvido absoluto pode ser diretamente análogo ao reconhecer cores, fonemas (sons da fala) ou outra percepção de estímulos sensoriais categórica. Mesmo que a maioria das pessoas já aprenderam a reconhecer e nomear a cor azul pela sua frequência, é possível que aqueles que tiveram (por volta das idades de 3 e 6) uma significativa exposição aos nomes dos tons musicais identifiquem , por exemplo, um C3 (Dó central). No entanto, pode ser genético, possivelmente traço genético autossômico dominante, ainda que "poderia ser nada mais que uma capacidade humana geral cuja expressão é fortemente distorcida pelo nível e tipo de exposição à música que as pessoas experimentam em uma determinada cultura.

O sentido do ouvido absoluto parece ser influenciado pela exposição cultural à música, especialmente na familiarização da igual-temperada escala de Dó maior. A maioria dos ouvintes absolutos que foram testados a este respeito, identificou os principais tons da escala de Dó maior mais fiavelmente e, com exceção do Si, mais rapidamente do que os cinco tons sustenidos, o que corresponde à maior prevalência destes tons em simples experiências musicais. Um estudo alemão de não-músicos também demonstrou um viés por usar os tons da escala de Dó maior em um discurso comum, especialmente em sílabas relacionadas com a ênfase.
Em seu artigo sobre ouvido absoluto no New Grove Dictionary of Music and Musicians, o músico Richard Parncutt e o psicólogo cognitivo Daniel Levitin, apresentaram alguns tipos de ouvido absoluto: Passivo, ativo e muito fino.

Ouvido absoluto passivo

Uma pessoa com ouvido absoluto passivo é capaz de identificar as notas individuais que escuta, e pode identificar a tonalidade de uma composição (assumindo que possui um certo nível de conhecimento musical), porém não é capaz de cantar as notas necessárias.
Entre os autistas e savants, a incidência de ouvido absoluto se encontra à 1/20 ou mais. O ouvido absoluto também é comum entre aqueles que possuem a Síndrome de Williams.

Ouvido absoluto activo

As pessoas com ouvido absoluto activo têm a capacidade de cantar qualquer nota que se lhe é solicitada, sem ter outra como referência. O número de possuidores de ouvido absoluto activo nos Estados Unidos é de 1/10.000. Nem todas as pessoas com ouvido absoluto activo são músicos, contudo a preparação musical é necessária para o completo desenvolvimento do potencial auditivo de uma pessoa com ouvido absoluto.

Ouvido absoluto muito fino

As pessoas com ouvido absoluto muito fino não só são capazes de reconhecer uma nota pelo seu nome, como também saber quando uma nota está ligeiramente mais aguda ou mais baixa com respeito ao padrão de afinação comum (440 Hertz). Esta habilidade é extremamente rara.
Alguns músicos com ouvido absoluto muito fino são capazes de reconhecer se uma obra está desafinada com respeito à afinação comum à uma distância de poucos savarts. Um Savart é a unidade de afinação, ou seja, a quantidade de desafinação que pode perceber um ouvido. Equivale à 4 cents. Um cent é a centésima parte de um semitom. Estima-se que apenas 1 a cada 650 pessoas no mundo possuam tal capacidade.

Percepção

Embora o ouvido absoluto se radica na capacidade de perceber e identificar a cor do tom - onde a cor é uma interpretação psicológica de uma frequência vibratória fundamental, ouvido absoluto não é uma capacidade aumentada para perceber e discriminar gradações de frequências sonoras, mas sim a capacidade de categorizar mentalmente sons em áreas de altura predefinidas. O senso de audição de um ouvinte absoluto é mais preparado do que a de um não absoluto (normal); além disso, as tarefas de identificação (reconhecer e nomear uma nota) e de discriminação (detectar mudanças ou diferenças nas taxas de vibração) são realizados com diferentes mecanismos cerebrais.

Problemas potenciais

Pessoas com ouvido absoluto se sentem irritados quando uma peça musical é transposta para outro tom ou tocada em um padrão diferente. Músicos com ouvido absoluto podem falhar com relação a desenvolver as habilidades de um ouvido relativo quando seguindo os currículos de padrão persistindo em vez de um hábito de música conceptualizadora como uma sequência de tons absolutos. Assim, acham difícil transpor ou tocar um instrumento transpositor. Possuidores de ouvido absoluto também são conhecidos por acharem difícil tocar com uma orquestra que esteja afinada fora do padrão original (A4=440 hertz.)

Principais habilidades

Possuidores de ouvido absoluto possuem, além das capacidades mencionadas acima, algumas outras qualidades incríveis de reconhecimento de notas, como as mostradas abaixo:
  • Nomear notas e acordes apenas por ouvi-los
  • Cantar qualquer tom usando a memória (sem nenhum tom de referência)
  • Cantar canções pelo ouvido (após apenas escutá-las)
  • Compor música usando a própria cabeça
  • Identificar tons de canções apenas por ouvi-las
  • Ler folhas de música mentalmente
  • Saber se um tom é sustenido ou bemol sem um tom de referência

Ruído para os ouvidos

Quando um ouvido absoluto faz a diferença
Jimi Hendrix
Sem grana para comprar um diapasão, ele foi a uma loja, dedilhou um instrumento aberto e afinou seu primeiro violão depois, em casa. No começo da carreira, aprendia todo o repertório de uma banda nova ouvindo as músicas uma única vez.
Mozart
Aos 5 anos ele já tocava piano e compunha melodias inteiras. Seu pai, exigente, o obrigava a estudar sem parar. Seu ouvido absoluto lhe permitiu classificar o grunhido de um porco: era um sol sustenido.
João Gilberto
Parte do seu mau humor vem de seu ouvido absoluto. Supersensível, João não tolera celular, cochichos na platéia, ar-condicionado barulhento ou caixas de som desreguladas – por isso mandou trazer técnicos do Japão para seus últimos shows no Brasil.
Hermeto Pascoal
Quando era criança, transformava panelas, bacias com água e penicos em instrumentos afinadíssimos. Em um de seus discos, Hermeto deu uma de Mozart e utilizou porcos para criar novas sonoridades.

http://super.abril.com.br/saude/ouvido-absoluto-447768.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido_absoluto

DITADO MELÓDICO

Ditado Melódico serve para treinar o ouvido para identificar notas.

1) Como funciona? No link    music-net.awardspace.biz/
Será tocada uma sequencia de notas que você deve escrever na partitura. ( A primeira nota executada sempre será a tônica(no caso Dó) e já estará escrito na partitura )

Em seguida clique em "OK" para ver se escreveu a notas corretamente ou clique em "Ouvir Novamente" para ouvir o mesmo ditado melódico

2) Tutorial sobre Ditado Melódico



3) Algumas questões de vestibular da UFG do Curso de Música (com respostas) do ano de 2009, verificação de percepção e apreciação musical (Ditado rítmico e melódico)

www.vestibular.ufg.br/...1/.../02_Musica_Ditado_2009_respostas.pdf

quarta-feira, 4 de julho de 2012

HARMONIA APLICADA- RESOLVENDO ACORDES DISSONANTES




Um dos pilares da harmonia aplicada à música popular é a presença do intervalo de Trítono (intervalo de 3 tons entre duas notas) e sua resolução.
 Estamos disponibilizando trechos dos materiais didáticos usados  no curso de licenciatura  em Música EAD e agora é a vez desse assunto tão importante para quem quer arranjar, acompanhar, compor, improvisar e até mesmo enriquecer sua performance.
Assim conheça e aplique os acordes de Dominantes (primários, secundários, substitutos e alterados), Diminutos e Com Sexta, em suas mais frequentes utilizações e enriqueça sua música!
Clique na imagem abaixo para ler on-line o documento com o documento “Harmonia aplicada à música popular: resolução de acordes que contém o trítono”:

Harmonia aplicada à música popular Resolução de acordes que contém o trítono
Para fazer download desse documento clique aqui

Written by Música Ead

EXPANDINDO AS POSSIBILIDADES DE ACORDES DE UM TOM

Depois de estudarmos os campos harmônicos na postagem que fizemos aqui, onde abordamos os “Campos Harmônicos e as relações entre seus graus“, agora está na hora de expandirmos o leque de acordes que podem ser utilizados em um determinado trecho musical dentro das perspectivas do sistema tonal.
Assim, aqui vamos enfocar os acordes e possibilidades e modulação para TONS VIZINHOS e a utilização de ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL, então clique na imagem abaixo para ler on-line o documento abordando este importante tema para quem quer compor, arranjar, acompanhar e interpretar de forma consciente obras musicais que se encontram sob a perspectiva do tonalismo e com flertes com o modalismo :
TONS VIZINHOS  &  ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL
Importante!!! Para fazer download desse documento clique aqui

Written by Música Ead

MODELANDO ACORDES DE 3 SONS NO PIANO

Nesta postagem disponibilizamos algumas dicas básicas de como construir o vocabulário de acordes no piano e teclado,  que podem ser utilizados em várias situações profissionais, destacando entre elas:
  • - para o desenvolvimento de atividades de musicalização em sala de aula,
  • - para o ensino específico desses instrumentos e
  • - para a performance específica em contextos de solo e grupo em apresentações e gravações.
Nesse método, aborda-se uma concepção de construção de acordes baseado na manipulação das notas, aqui consideradas como intervalos.
Assim, o pianista ou tecladista não precisa decorar ou andar com o dicionário de acordes a tira colo, mas apenas com o interpretar o nome do acorde (a cifra), poderá construir qualquer acorde apenas decifrando-o.
Clique na imagem abaixo para ler on-line o documento com o método de modelagem de acordes:
Modelando acordes de 3 sons no teclado
Importante!!! Para fazer download desse documento clique aqui

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MODELANDO ACORDES DE 4 SONS NO PIANO


Dando continuidade, a aqui já disponibilizada postagem de como construir o vocabulário de acordes no piano e teclado, vamos agora estudar um método de construção de acordes de quatro sons.
Então, com esse método poderemos moldar acordes como:
  • Com 7a maior
  • Com 7a
  • Menor com 7a
  • Meio diminuto
  • Com 7a e 5a diminuta
  • Com 7a e 5a aumentada
  • Com 7a , sus 4
  • Com 6a
  • Diminuto
Nesse método, aborda-se uma concepção de construção de acordes baseado na manipulação das notas, aqui consideradas como intervalos.
Assim, o pianista ou tecladista não precisa decorar ou andar com o dicionário de acordes a tira colo, mas apenas com o interpretar o nome do acorde (a cifra), poderá construir qualquer acorde apenas decifrando-o.
Clique na imagem abaixo para ler on-line o documento com o método de modelagem de acordes:
Modelando acordes de 4 sons no piano e teclado
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CAMPO HARMÔNICO



Nesta postagem vamos abordar um assunto fundamental para instrumentistas, arranjadores, produtores, compositores e até educadores musicais, pois nada se compara a um arranjo bem feito ao se acompanhar ou compor músicas nos mais diversos contextos em que se aplica a arte dos sons.
Importante para quem quer entender, construir acompanhamentos, enriquecer a harmonia de músicas e mesmo improvisar. É isso mesmo, para se compor ou improvisar solos com maior desenvoltura, nada melhor que entender o que esta suportando a melodia a ser construída.
Nesse sentido, iremos publicar aqui,  uma série de dicas sobre esse fascinante assunto musical: a Harmonia e a Improvisação!
Então, aqui vai a primeira dica fundamental para quem quer adentrar nessa área: a construção de Campos Harmônicos com suas possibilidades e relações básicas entre seus graus.
Clique na imagem abaixo para ler on-line o documento abordando Campos Harmônicos e as relações básicas entre seus graus:
Campos Harmônicos e as relações entre seus graus
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PRATIQUE SUA LEITURA NA PARTITURA

Para aquelas pessoas que querem aprender e desenvolver a leitura musical, aqui temos um exercício desenvolvido por Ricci Adams. Essa é uma boa alternativa para o treinamento básico da leitura em pauta para cantores e instrumentistas.
O exercício está em inglês, mas não tem mistérios:
Para exercitar, basta clicar em “New note” e clicar na letra relativa à nota que aparecerá na pauta. Mas é importante lembrar que as notas aqui são representadas em forma de letras (A=lá, B=si, C=dó, D=ré, E=mi, F=fá e G=sol), pois é um exercício originalmente desenvolvido em inglês.
O exercício está habilitado inicialmente para trabalhar as notas na clave de Sol, mas há a possibilidade de se trabalhar com notas em outras claves como a de Fá na 4ª linha, de Dó na 3ª e 4ª linhas. Para habilitar essas outras possibilidades basta clicar em “Settings”, clicar sobre a clave desejada e novamente em “Settings”.
Então clique aqui para acessar o exercício e bons estudos!

http://musica.ead.unis.edu.br/2011/08/18/pratique-sua-leitura-na-partitura/

NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÂO MUSICAL

(Matéria Publicada na Revista No Tom nº 27 – Coluna Tecnologia)
Por Alan Cardoso
No setor educacional, o uso de tecnologia tem sido cada vez mais freqüente. A cada dia surgem novas tendências e precisamos estar sempre antenados.
Existem ferramentas computacionais que proporcionam formas diferentes de contato com a prática musical. O uso de sintetizadores, editores de partituras e ambientes virtuais são algumas ferramentas utilizadas dentro deste contexto, proporcionando novas possibilidades de aprendizagem.

Educação Musical à Distância

Vivemos num mundo dinâmico e como tal, estudar de forma tradicional (apenas na sala de aula) não é mais a única possibilidade. Com isso, a EAD – Educação à Distância – vem conquistando mercado e apresentando novas perspectivas.
Esta modalidade de ensino baseia-se na utilização de tecnologias da informação e comunicação. Com o crescimento da internet, as plataformas e ferramentas utilizadas nos cursos online são cada vez mais dinâmicas, proporcionando experiências ricas de aprendizagem.
No meio musical já existem diversos projetos sendo desenvolvidos, como o “The Virtual School of Music” – http://www.thevirtualschoolofmusic.com . O MIT (Massachusetts Institute of Technology) e a OCW (OpenCourseWare) – www.ocw.mit.edu – promovem a educação e compartilhamento de conhecimento com mais de 2000 cursos. Você poderá estudar Análise Musical, Compondo com Computadores, entre muitos outros.
A Berklee Music – www.berkleemusic.com – conta atualmente com mais de 130 cursos. Pense em como deve ser interessante estudar Composição com estudantes de outros estados e países e melhor, sem sair de casa. O enriquecimento cultural sem dúvidas é imenso.
No Brasil, a UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) – www.uab.ufscar.br – oferece curso de graduação em música à distância. Em agosto de 2010 fomos convidados para participar da V Semana da Música, para compartilhar experiências e projetos com plataformas online aplicadas à educação e pudemos verificar a importância de parcerias como a da UAB (Universidade Aberta do Brasil) e UFSCAR, proporcionado formação de qualidade a estudantes que moram em cidades distantes.
As Escolas de Música possuem uma grande importância neste cenário.
O uso da tecnologia nas aulas pode auxiliar professores e alunos no desempenho prático e teórico dos estudos musicais. Fazer exercícios num AVA – Ambientes Virtuais de Aprendizagem – muitas vezes pode ser mais atraente do que no livro, pois as animações, áudio, vídeo e feedback automático informando a nota que o aluno obteve na atividade, podem proporcionar exemplos mais claros de uma lição do que apenas ler o livro. Para as escolas de música, uma plataforma online pode ser utilizada como outra unidade escolar, oferecendo curso totalmente online ou para complemento de aula presencial, sendo um grande diferencial no mercado. Economia com material, espaço físico e equipe são alguns benefícios da Educação à Distância, além de conquistar alunos sem limites de distância.

terça-feira, 3 de julho de 2012

EDUCAÇÃO MUSICAL (LINKS)

Musica e Inclusão
www.musicaeinclusao.com.br

Cântaro - centro de desenvolvimento musical
www.cantaro.com.br

Omid - Academia de Áudio
www.omid.com.br

Teca - Oficina de Música
www.tecaoficinademusica.com.br

MuseScore – um software de notação musical 10!

Depois de anos usando programas de edição de partituras, descobri esta ótima ferramenta.
Para quem quer criar, ouvir e imprimir suas partituras sem investir muito tempo estudando manuais do Finale e Sibelius e já não conta mais com um bom e velho Encore, esta é uma ótima opção. Ele possui todas as ferramentas básicas de um editor de partituras e um pouco mais. É um programa desenvolvido colaborativamente e pode ser baixado gratuitamente. Vale a pena conferir.
Aí vão algumas informações sobre o programa.
Para saber mais e fazer o download visite: www.musescore.org
O MuseScore é um programa de notação musical gratuito, multi-plataforma e WYSIWYG, que oferece uma alternativa de baixo custo para programas profissionais como o Sibelius e o Finale.
Imprima suas partituras com aspecto profissional ou salve-as em PDF ou MIDI.

Alguns destaques:
WYSIWYG, as notas são inseridas em uma “partitura virtual”
Número ilimitado de pautas
Até quatro vozes por pauta
Entrada rápida e fácil de notas com mouse, teclado ou MIDI
Sequenciador integrado e software sintetizador FluidSynth
Importação e exportação para MusicXML e Standard MIDI Files
Disponível para Windows, Mac e Linux
Traduzido para 26 idiomas
Distribuído sob licença GNU GPL




    Marcelo S. Petraglia

    Músico e Educador Musical, formado pela ECA-USP, ampliou sua formação vivendo de 1986 a 89 na Europa onde desenvolveu estudos na área de canto, pedagogia musical e composição com os professores: Ursula Köepf, Carol Fraser, Michael Deason-Barrow e Pär Ahlbom. Na Alemanha foi por um ano aprendiz na Musikalisch-Plastische Arbeitsstätte sob a orientação de Manfred Bleffert, trabalhando na pesquisa e construção de instrumentos de metal. É mestre em Biologia Geral e Aplicada pelo Instituto de Biociências da UNESP – Botucatu e doutorando em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da USP – São Paulo.
    É docente e palestrante convidado em diversas instituições no Brasil, onde aborda temas relacionados à música e sua relação com o ser humano e o meio ambiente. Atua como facilitador musical em projetos de desenvolvimento humano e organizacional junto a empresas e terceiro setor.