domingo, 1 de junho de 2014

PATRÍCIA GLATZL

Patricia Glatzl, piano

patricia glatzl piano
Bacharel em piano pela UFRJ, na classe de 2009, do professor Claudio Dauelsberg,  foi aluna da concertista Lícia Lucas tendo como professores Benito Taranto, Carmem Versiani e Denise Costa, com quem iniciou seus estudos aos seis anos. Atualmente, faz Mestrado em “Práticas Interpretativas‘’ na UFRJ, sob orientação da professora Myrian Dauelsberg. 
Natural de Juiz de Fora, em 1999 obteve o prêmio de segundo lugar geral e medalha de melhor intérprete de Bach no VIII “Concurso Nacional de Piano de Governador Valadares”. Em 2003, aos 15 anos, faz sua estréia como concertista, com a Orquestra da Pró-Música, sob a regência do maestro Nilo Hack, apresentando o Concerto em FaM de Haydn.
Participou da série “Segunda Musical”, na Assembléia Legislativa de Belo Horizonte, obteve 1º lugar no “Concurso Nacional de Piano Maria Teresa Madeira”, no Rio de Janeiro. Em 2005 conquistou o prêmio de melhor intérprete de Bach no “Concurso Nacional de Piano Arnaldo Estrella”, em Juiz de Fora (MG), foi selecionada para participar do “Programa Prelúdio” na TV Cultura de São Paulo, com o maestro Julio Medaglia, e para o “Concurso Jovens Solistas”, do Festival de Ouro Branco, em 2008. 
Apresentou-se na Sala Cecília Meireles com a “Orquestra da Unirio”, sob regência do maestro Ricardo Tacuchian, com a “Orquestra do Conservatório Brasileiro de Música”, sob a regência de Marco Maceri  e, em Viçosa, com a “Orquestra de Viçosa”, sob regência do maestro Flávio Modesto.
Apresentou-se também em Recitais Solo no MAM (Museu de Arte Moderna – RJ), Pró Música – JF e no programa “Sala de Concerto” (Radio MEC – RJ), entre outros. Em julho de 2011, participou da “Série Concertos ao Meio Dia”, dos festivais de Petrópolis e Friburgo, interpretando o Concerto nº 1, de Franz Liszt.
(http://www.museuimperial.gov.br/component/content/article/3226.html)

http://tvbrasil.ebc.com.br/partituras/episodio/partituras-recebe-a-pianista-patricia-glatzl#media-youtube-1

sábado, 10 de maio de 2014

A Intervenção da Musicoterapia no Método Mãe Canguru

por: Cláudia Drezza Murakami
A idéia de que música é saúde já circula desde o século seis a.C. Naquele tempo, Pitágoras já dizia que para o corpo e mente ficarem sintonizados com a harmonia do universo a receita era simples e eficiente: música e dieta vegetariana. Quanto à dieta há discussão, mas até os médicos já sabem que música ajuda a curar. A isso se chama musicoterapia.
A definição oficial, da Federação Mundial de Musicoterapia: “É a utilização da música e/ou de seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um profissional qualificado, com um cliente ou um grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele alcance uma melhor integração intrapessoal e conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento.”
Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebê, desde quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.
Não dá pra imaginar um mundo sem som e se pararmos para analisar, quase todos os sons que ouvimos durante dia-a-dia, são como instrumentos musicais tocando alguma melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros. O Estímulo Musical tem que começar na gravidez; a futura mamãe deve entoar canções infantis ou até mesmo ouvir música. Isso porque a partir do 7º mês de gestação, o bebê consegue reconhecer vozes, música e sons do ambiente, além dos batimentos cardíacos da mãe.
Pesquisas revelam que o desenvolvimento da inteligência é bem maior nas crianças cujas mães cantavam para seus bebês, enquanto eles ainda estavam no útero. E esse resultado pode ser ainda mais benéfico se a mãe der continuidade ao estímulo musical da criança
A posição canguru foi idealizada na Colômbia em 1979 com o objetivo de diminuir a mortalidade neonatal elevada naquele país. A idéia era de que a colocação do recém-nascido contra o peito da mãe, promoveria maior estabilidade térmica, substituindo as incubadoras, permitindo alta precoce, menor taxa de infecção hospitalar e conseqüentemente melhor qualidade da assistência com menor custo para o sistema saúde.
No entanto, quando adequadamente analisado esse procedimento não mostrou a melhoria esperada na sobrevida dessas crianças prematuras, aumentando o risco com esse tipo de cuidado.
Mas a atitude de promover um contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu bebê mostrou desenvolver um maior vínculo afetivo e um melhor desenvolvimento da criança. Devido aos benefícios da atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso “método mãe canguru” e da música para a gestante e bebê, nota-se que a união dessas técnicas “Musicoterapia e Método Mãe Canguru” só têm a acrescentar a favor de mãe e filho, visando rápida recuperação de ambos, fortalecimento de vínculo, diminuição de ansiedade e depressão materna e do stress hospitalar.
Utilizando a técnica mãe canguru, deixando o recém-nascido pele a pele e na posição vertical com a mãe, a mãe irá improvisar algumas cantigas para o bebê. Ela irá sugerir a música para seu filho, e cantando suavemente, acompanhada pelo instrumento “teclado”, irá acariciá-lo, tocar seu rostinho, suas mãozinhas, e demonstrando todo o seu amor ao bebê, fortalecendo ainda mais o vínculo entre mãe e filho, a voz da mãe irá acalmar e dar segurança a esse bebê que sentindo toda essa situação “amado, desejado”, irá se recuperar mais rápido.
Aproveitando muito dos acalantos, pois segundo Aberastury / Alvarez de Toledo (s.d., p.35) reconhecer a voz materna é uma das experiências mais precoces e totais da vida de um bebê, pode ser considerada como um “leite que entra pelos ouvidos” segundo os autores.( apud Negreiros, 2000, p. 3) .
Referências Bibliográficas:
NEGREIROS, Martha. A Musicoterapia no Aleitamento Materno Exclusivo. [dissertação] . Rio de Janeiro (RJ) : Maternidade Escola da UFRJ, 2000.

Claudia D. Murakami ( cdmurak@hotmail.com ) é musicoterapeuta clínica e professora de musicalização para portadores de deficiência

Teoria Musical- Softwares de Treinamento (gratuitos)

Guido – permite o estudo de intervalos, tríades, tétrades, modos e notas individuais, suportando um grande número de opções de configuração.
Jogo da Memória Musical – produz aleatoriamente ditados melódicos que devem ser memorizados e reproduzidos pelo usuário, auxiliando tanto a percepção melódica (relativa e absoluta), quanto a capacidade de memorização.
Pitch Coach (em Inglês – formato ZIP) – para o treinamento da noção de tom e harmonia, abrangendo tons relativos, tons absolutos, intervalos e acordes (inclusive inversões).
Solfege – é um excelente software de percepção musical e treino de audição. Com este programa você poderá treinar diversas atividades musicais como:Intervalos, Acordes, Escala, Ritmo, Ditados, Progressões harmônicas, etc. Na verdade, trata-se de um programa completo para o desenvolvimento da percepção musical. Uma ferramenta e tanto para ajudar os alunos e professores no estudo do dia-a-dia. Fonte:http://www.solfege.org/

http://musicaeadoracao.com.br/artigos-tecnicos/teoria-musical/

A Atividade Motora na Idade Escolar

por: autor desconhecido [*]
Na idade escolar a atividade motora nova e essencial é escrever. Apesar de as crianças já terem aprendido a escrever antes, é só agora que a escrita se torna conteúdo essencial do dia-a-dia escolar. Escrever é uma atividade que combina motricidade e percepção. Por isso, freqüentemente a leitura fraca acompanha um distúrbio na escrita.
Até certo ponto a escrita escolar se assemelha ao desenho de formas geométricas que passa a ser treinado na escola com o professor ou com trabalhos musicoterapêuticos. Cada movimento e cada combinação deles é um processo individual. Quanto menos um movimento através do treino se assemelha a uma forma geral, tanto mais se uma expressão pessoal. Essa expressão é observada nos movimentos grandes e pequenos, nos estáticos e dinâmicos. Embora a prática da música imponha que o cérebro quase inteiro movimente todo o corpo, é nas mãos que fixamos nossa atenção. Se não fossem as mãos, a música dificilmente poderia desenvolver-se para além da canção.
Na natureza, não encontramos maior agilidade e flexibilidade de movimentos que as mãos e é por essa razão que na área motora do cérebro ela alcança grande hierarquia. Nossa facilidade manual reside não apenas em movimentos dos pulsos e dedos, mas também de cotovelos e ombros que orientam precisamente as mãos. O movimento é uma preocupação do cérebro inteiro.
Tocar um instrumento é dançar com as mãos, é dar harmonia a todo movimento dos membros superiores. Em meu trabalho com as crianças deficientes que estudam numa mesma escola, enfoco bem que dançar não é necessário que envolva todo o corpo, mesmo porque, há crianças no grupo que não se locomovem sem uma cadeira de rodas. O dançar com as mão envolve todo o movimento de coordenação motora fina, sem contar que o prazer anda lado a lado com os movimentos. O corpo acaba por receber estímulos, pois, um músculo não age sozinho, mas sempre em cadeia.
A música, por sua vez, vibra no corpo dando a sensação de movimento constante. Dançar com as mãos implica treinar a coordenação de membros superiores, pois é trabalhado todo o espaço. Envolve a cognição e atenção executando pequenos e grandes movimentos em todos os planos do espaço, ou seja, plano alto, médio e plano baixo. Enquanto um músico toca, o cérebro assume uma carga altíssima. A mão é articulada ao pulso, que se torce ao se cruzarem os ossos do antebraço. Este, articula-se na parte superior do braço, presos pelo ombro. O ombro se flexiona em conexão com a parte superior das costas e, esta gira em torno da espinha dorsal. A espinha dorsal se encaixa na pelve, onde há mais duas articulações, pernas e pés flexíveis.
Quando um regente ergue sua batuta ou uma criança pega uma bola e a leva para cima para arremessá-la, todas estas articulações trabalham em uníssono. Os brinquedos são instrumentos de atividades lúdicas e as ferramentas com as quais as crianças desenvolvem suas habilidades motoras. Na musicoterapia, os brinquedos são substituídos pelos instrumentos sonoros e musicais, o que não diminui o desenvolvimento motor, ao contrário, parece estimular ainda mais devido à curiosidade das crianças e o manejo de cada um deles.
Alguns exigem certa destreza, o que faz com que as crianças treinem um determinado movimento de modo eficaz, favorecendo tanto a psicomotricidade fina, quanto a sonoridade, temos como exemplo, o triângulo. Nesse instrumento, as crianças devem aprender a não apertá-lo e sim pinça-lo de modo que ao tocar o ferro junto ao instrumento, este vibre em todos os seus contornos e não tenha um som “abafado”. Crianças com maior espasticidade, devem estar com ombros, cotovelos punho e mão relaxados para obter o som desejado. A princípio este instrumento pode causar repulsa por parte de crianças deficientes, pois limita sua capacidade de tocar e ouvir uma boa sonorização, fazendo perceber na criança sua falta de controle, mas depois, com exercícios de relaxamento, quebra de padrões e treino, a criança consegue executar os movimentos adequados.
Outro instrumento muito utilizado é o tambor, instrumento este, que pode ser tocado e manipulado de diversas formas, não apenas com as mãos, mas com outras partes do corpo, possibilitando à criança uma liberdade de expressar a criatividade sonora e perceber que, apesar de limitações físicas, essas podem ser ajustadas de forma funcional, promovendo prazer. A técnica de dançar com as mãos consiste em sensibilizar as crianças com diversas músicas de ritmos diferentes e estas expressarem seus sentimentos com os membros superiores explorando todo espaço ao redor do corpo. Outra variante é expressar os ritmos no papel, dançando com lápis colorido.




[*] – Nota: Os editores do Música Sacra e Adoração não localizaram informações acerca do autor deste artigo. Qualquer contribuição acerca desta informação será bem-vinda.
http://musicaeadoracao.com.br/25466/a-atividade-motora-na-idade-escolar/