Entretanto, nenhum outro pesquisador foi capaz de reproduzir esses resultados, mas, não obstante, o chamado efeito Mozart continuou a ser bastante divulgado na mídia, apesar de ser alvo de inúmeras controvérsias na literatura.
Mais recentemente o Efeito Mozart tem sido investigado em relação à atividade registrada no EEG de pacientes portadores de epilepsia. O Hughes (1998) observou que a audição de Mozart (a mesma Sonata para dois Pianos em Ré Maior) induziu a significativa redução da atividade cerebral paroxística em períodos entre as crises em 23 de 29 pacientes (79%), incluindo pacientes em estado de coma. Mas Isso não é o mesmo que afirmar que ouvir a Mozart aumenta a inteligência em crianças. |
Baseados nesse tal efeito Mozart, em 1998 os entusiasmados Rauscher e Shaw anunciaram ter provas científicas de que a instrução em piano e canto é superior à instrução em computação para aumentar as habilidades de raciocínio abstrato em crianças. A experiência incluiu três grupos de pré-escolares: um grupo recebeu aulas particulares de piano-teclado e aulas de canto; um segundo grupo recebeu aulas particulares de computação; e um terceiro grupo não recebeu nenhum treinamento. As crianças que receberam treinamento em piano e teclado tiveram desempenho 34% melhor em testes medindo habilidade espaço-temporal, que os outros.
Observou ainda que não só a freqüência da atividade paroxística diminuía, mas também a amplitude das descargas. O Mapeamento Cerebral realizado durante a sonata mostrava diminuição da atividade teta e alfa nas regiões centrais, com aumento da atividade delta nas regiões central e média. O que isso significa clinicamente continua sendo um mistério. (Fonte:www.psiqweb.med.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário