Para que a escola possa se constituir
enquanto lócus de formação do cidadão para atuar na sociedade
contemporânea, esta deve não apenas favorecer o diálogo e a interação, mas
também - e principalmente - a produção a
partir dos espaços de aprendizagem. "aos alunos é disponibilizado o acesso
às informações, mas raramente à produção das mesmas" (OLIVEIRA e CASTILHO,
2009, p. 268), e o fazer na ação se constitui enquanto peça chave para a
construção do conhecimento.
Quando a escola
começar a trabalhar nesta perspectiva, de produção, de uso eficaz dos espaços
de aprendizagem e das interfaces da internet, faz-se necessário também que nos
cursos de formação inicial e continuada de professores, estas metodologias
sejam discutidas, analisadas e implementadas. Ou seja, desde a formação inicial
de professores e para além dela, deve-se trabalhar o emprego de metodologias
que favorecem exatamente a autoria dos alunos e a formação de sujeitos autores
na prática!
Tal
modelo, rompe definitivamente com o paradigma da transmissão; porém, imaginar
que simplesmente colocar alunos diante do computador com acesso a tais
interfaces online vai fazê-los aprender os conteúdos e desenvolver as
competências exigidas, e assim terão desenvolvido as habilidades necessárias à
constituição do cidadão crítico e atuante, é exatamente recair no mesmo
equívoco tecnicista da década de 60.
(FONTE:Conclusões finais do artigo:AS TIC NO CURRÍCULO ESCOLAR: A CONTRAPARTIDA ESCOLAR / Lílian
Kelly de Almeida Figueiredo – UNEAL Ivanderson
Pereira da Silva - UFAL)
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