quinta-feira, 1 de março de 2012

JULIANA D'AGOSTINI



Aos 25 anos, a pianista paulistana Juliana D’Agostini toca desde os cinco anos de idade. Influenciada por uma família que admira música, Juliana aprendeu a tocar Beethoven de ouvido, aptidão de quem tem “ouvido absoluto”. Formada em Piano pela Universidade de São Paulo (USP), sob a tutela de Eduardo Monteiro, fez especializações na França, Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire, e nos EUA, sob a regência de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona e de Max Barros em Nova York. Em 2010, lançou seu primeiro CD, “Chopin | Liszt”, em que interpreta peças dos compositores românticos. O álbum foi muito bem recebido pela crítica e caracterizado como unção de “técnica e sensibilidade” (revista Veja). Em 2011, lançou o álbum “Juliana D’Agostini + Catalin Rotaru”, onde o duo de piano e contrabaixo interpreta repertório que vai de Schubert a Villa-Lobos. A musicista também pesquisa a fundo a história e obras de seus ídolos eruditos e faz palestras a respeito. Associada à FAPESP, já trabalhou em sonatas de Ludwig Van Beethoven e nos manuscritos do compositor brasileiro Henrique Oswald. Apesar de jovem, Juliana já acumula importantes prêmios em sua carreira, como IV OSBA Young Soloist Competition – 1º lugar (2005); XIV Arnaldo Estrella National Piano Competition – 1º lugar (2006); XIX Artlivre Piano Competition – 1º lugar (2006); 2010 Seattle International Piano Competition – Collegiate Semi-Finalists e o mais recente, em 2011, finalista do 7º Prêmio Bravo de Cultura, na categoria de Melhor CD Erudito.



O que alguns dos nomes mais importantes da música erudita nacional já disseram sobre Juliana D’Agostini:

“Quando criei o ‘Prelúdio’, que é um programa de calouros para música clássica, pensei em estimular o surgimento de uma nova geração estudando música de concerto, em vários instrumentos. Minha grata surpresa foi ver que esta geração já existe. Juliana D’Agostini faz parte destes novos rebentos. Ela demonstra perfeito entrosamento com a técnica pianística, tem alto nível de interpretação e talento fora do comum. Com méritos, chegou à semifinal. Com certeza ela tem condições de fazer uma carreira muito bonita se continuar se dedicando, adquirindo maturidade. Ela pode apresentar uma nova interpretação para o piano brasileiro.” – Julio Medaglia, maestro

“Não deixe o preconceito se levar pelo rosto de modelo, ou por sua fala franca e juvenil; de ‘loraburra’ ela não tem nada, como mostra o difícil programa de seu disco de estreia, que ela defende com empenho e convicção” – Irineu Franco Perpétuo, crítico de música erudita da Folha de S.Paulo

“Juliana é extremamente rápida com os dedos. Além disso, é uma ótima intérprete: sabe reproduzir a graciosidade de Villa-Lobos e o peso de Bach.” – João Carlos Martins, maestro e pianista

“Juliana é minha aluna há muitos anos e tem apresentado uma evolução grande. Ela sempre foi talentosa, mas só essa qualidade não é o suficiente. O mérito dela está neste desenvolvimento progressivo e na combinação de inteligência, beleza e sensibilidade, três características importantes. Dedicada, ela tem bastante personalidade e o mais importante é que continue determinada. Esta é uma área difícil por natureza.” – Eduardo Monteiro, professor-doutor e pianista

http://www.julianadagostini.com.br/site/?page_id=2#section1b


Mendelssohn - Piano Concert - Juliana D'Agostini - TV Cultura 
http://youtu.be/TdHfRWG-NAo

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