quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

HEITOR VILLA LOBOS

      O carioca nascido em 1887 construiu em pouco mais de 40 anos de produção um legado que mudou o curso da música brasileira. Um dos nomes participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, Heitor Villa-Lobos inovou ao romper com a academia, unindo a música popular à música erudita tendo o violão e o violoncelo como instrumentos prediletos. Tom Jobim dizia que a cada acorde seu havia um toque do maestro. Assim como em tudo o que conhecemos hoje como MPB.
Composições como "Cair da Tarde", "Evocação", "Xangô", "Bachianas Brasileiras", "O Canto do Uirapuru" e "Trenzinho Caipira" são fruto do interesse de Villa-Lobos pelo folclore do próprio país. O maestro e compositor viajou pelo interior do Brasil -- entre 1905 e 1912, por exemplo, fez uma extensa incursão pelo norte e nordeste – encantando-se com as cantigas de rodas, os instrumentos musicais e figuras locais como os repentistas.

O primeiro concerto foi em 1915, causou estranhamento e, aos poucos, com apresentações mais constantes no eixo Rio-São Paulo, ganhou notoriedade. A fama internacional serviu apenas para divulgar o resultado da mistura que saía da terra natal, já que Villa-Lobos fazia questão de ressaltar que a produção estrangeira não era seu foco.
    

Ao viajar pelo interior do Brasil, encantou-se com as cantigas de rodas, escrevendo a  obra intitulada "Cirandinhas", dentre elas -Nesta Rua Tem Um Bosque, apresentada no vídeo pelo pianista Marcelo Bratke & Camerata Vale Música -
Villa-Lobos - Cirandinhas - Nesta Rua Tem Um Bosque - Auditório Ibirapuera


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